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Esquema de venda de sementes falsas é descoberto em Ivaiporã

Da Redação

| Edição de 16 de abril de 2024 | Atualizado em 16 de abril de 2024
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Em uma ação conjunta com o departamento interno de Prevenção a Fraudes da plataforma Mercado Livre, a Polícia Civil de Ivaiporã deflagrou na manhã de ontem uma operação para desarticular um esquema de venda de sementes falsificadas. Um homem de 54 anos foi preso em flagrante e diversos insumos e objetos utilizados na fraude apreendidos. 

A investigação teve início após o Mercado Livre detectar que um morador de Ivaiporã comercializava sementes falsificadas em sua plataforma. O suspeito mantinha um pequeno centro de distribuição de sementes adulteradas em sua residência. Ele adquiria sementes sem procedência, de baixa qualidade, as reembalava ilegalmente e as vendia online para todo o Brasil.

O comércio clandestino consistia atraia os consumidores ofertando marcas conhecidas no mercado, como a Syngenta. Ciente das irregularidades, o Mercado Livre comunicou o fato à Polícia Civil, que representou por busca e apreensão na residência do suspeito.

O delegado de Ivaiporã, Erlon Ribeiro, afirma que durante o cumprimento do mandado foram encontrados diversos materiais utilizados na fraude, como sementes, embalagens, uma máquina seladora para imprimir as marcas conhecidas, máquinas de cartão de crédito, cadernos de anotação, celulares e computadores. Todo material será anexado ao inquérito.

Diante das provas, o suspeito foi preso em flagrante por crime contra as relações de consumo e levado à 54ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Ivaiporã. “Nesse esquema, ele conseguia uma grande margem de lucro. Essas vendas ocorriam, sobretudo, no Mercado Livre e eram enviadas para todo o país pelos Correios”, explica o delegado.

Segundo o delegado, o esquema de falsificação vinha sendo efetuado há bastante tempo e foi descoberto após denúncias dos consumidores junto à plataforma. “Os clientes começaram a acionar a plataforma para reclamar da qualidade dessas sementes, o que levantou a suspeita que se tratasse de material adulterado”, comenta.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos na fraude. A Polícia Civil reforça a importância das denúncias, que podem ser feitas diretamente ao WhatsApp da 54ª DRP: (43) 3472-1181.