A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) anunciou ontem, em reunião com empresários do setor imobiliário, que deverá tirar do papel o projeto de construção do novo centro empresarial em janeiro de 2018. O empreendimento é um desejo antigo tanto da Acia quanto do empresariado local, que entende que existe uma carência neste setor na cidade. O projeto, que está em fase inicial, ainda não tem valores, mas será construído num terreno de 2,250 mil metros quadrados, ao lado do antigo posto Remac, próximo à Praça Interventor Manoel Ribas, a Praça do Redondo.
O presidente da Acia, Jayme Leonel, revela que a reunião foi basicamente para apresentar a ideia e novos encontros, que serão realizadas durante a elaboração do projeto, terão a finalidade de identificar as demandas do empresariado local. Porém, alguns pontos já foram fechados. “Não definimos ainda a quantidade de andares, mas pretendemos construir uma torre com capacidade para, no mínimo, 120 salas”, diz. Atualmente, o Palácio do Comércio, prédio onde a Acia está instalada há 40 anos, tem sessenta salas.
Ainda de acordo com Leonel, entre as demandas já levantadas estão estacionamento, segurança e fluxo de elevador dinâmico. “As salas da Acia, num estudo preliminar, serão localizadas na parte térrea, justamente para facilitar o acesso. Atualmente, o nosso espaço já não é mais compatível com a cidade. Por exemplo, na reunião sobre a Festoque, o nosso auditório foi insuficiente. Por isso, esse empreendimento será um prédio moderno, de referência, e irá atender todas as necessidades de um prédio de escritório, com garagem e segurança”, pontua.
O presidente da Acia frisa ainda que os critérios de venda ainda não foram definidos. “O projeto será elaborado pelo engenheiro Osmar Ida e convidamos para a reunião hoje os associados do setor imobiliário, para começar a discutir as demandas. Depois, quando estiver pronto o projeto, vamos discutir a revenda, mas, com certeza, irá contemplar todo o setor”, garante.
Para o empresário do setor imobiliário Antônio Bertholi, que participou da reunião, a proposta de um edifício comercial irá atender uma necessidade do município. “A ideia apresentada traz um edifício com toda estrutura tecnológica, acessibilidade, estacionamento e segurança. Isso, com certeza, engrandecerá a cidade e, neste sentido, o mercado imobiliário se sente receptivo, devido a necessidade do momento”, diz.
O também empresário João Ceriani avalia que tem uma necessidade de modernização neste setor. “Esse projeto contemplou e ainda contempla (Palácio do Comércio), mas agora surgem demandas distintas, como estacionamento, elevadores dinâmicos, segurança e um custo diluído baseado no número de unidades. Esses são os principais pontos principais, além da boa localização, que o projeto também tem”, comenta.