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Acia defende duplicação completa da BR-376

Aline Andrade

| Edição de 17 de julho de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), deve organizar, a partir da próxima segunda-feira (22), um movimento na cidade para reivindicar a duplicação completa da BR-376 entre Apucarana a Ponta Grossa. No ano passado, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) confirmou que cerca de 90 quilômetros da estrada ficarão em pista simples. 

Imagem ilustrativa da imagem Acia defende duplicação completa da BR-376

De acordo com o vice-presidente da Acia para assuntos do comércio, Júnior Serea, a pauta será discutida na próxima reunião da diretoria da entidade na semana que vem. “Estamos aguardando o nosso presidente Jayme Leonel retornar de uma viagem, para que possamos discutir esse assunto com a diretoria. Nossa intenção é reunir todas as entidades de classe de Apucarana em um grupo suprapartidário, para elaborar um documento solicitando que essa obra seja concluída de forma que não prejudique toda a região norte”, afirmou. 
Serea explica que a obra completa, sem a retirada de trechos, é de extrema importância para indústria e comércio de toda a região norte do Estado, que necessita de uma logística que funcione e com boas condições de tráfego. “A parte do contribuinte já foi feita, a obra foi paga, está prevista no contrato e precisa sair do papel. Nossas rodovias são as portas de distribuição dos produtores, principalmente a BR-376 que é nossa via de acesso ao porto de Paranaguá e a nossa capital. Não podemos permitir que nossa região fique fora do radar das grandes empresas que podem se instalar por aqui, por isso essa obra é de extrema necessidade”, disse. 
O vice-presidente da Acia garante que assim que o documento for formulado e estiver pronto, deverá ser entregue ao governo do Estado solicitando providências que garantam a execução completa da obra. 
DUPLICAÇÃO 
Considerado um dos principais corredores logísticos do Paraná, a BR-376 é o principal acesso do norte ao sul do Estado, ao porto de Paranaguá e a capital Curitiba. O contrato original da concessão da rodovia para a RodoNorte, previa a duplicação completa dos 244,2 quilômetros que ligam Ponta Grossa a Apucarana. Porém, no ano passado, o DER confirmou que seis trechos da duplicação não seriam feitos. Ao todo, os trechos somam 90 quilômetros de extensão, sendo o maior com mais de 28 quilômetros. 
De acordo com nota publicada pelo DER à época, “o investimento previsto para a execução das obras foi baseado em um projeto básico, que não contemplava os valores detalhados dos serviços necessários para a duplicação de todo trecho e outras soluções adicionais que não estavam orçadas, como por exemplo, vias marginais e interseções em desnível”. 
Ainda de acordo com a nota, “com a apresentação do projeto final, constatou-se que o quantitativo estimado no início do contrato era insuficiente para a duplicação de toda extensão da BR-376, portanto, foram definidos segmentos prioritários como os perímetros urbanos que concentram movimento intenso de veículos e necessitam de acessos, retornos e conversões para garantir a segurança de motoristas e pedestres”.