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Apucarana e Arapongas recebem recursos de R$ 300 mil para atender órfãos da pandemia

DA REDAÇÃO

| Edição de 16 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Responsáveis por crianças e adolescentes que perderam pai, mãe ou a fonte de sustento da família durante a pandemia receberão apoio nos municípios através de recursos viabilizados pelo Governo do Estado. Por meio da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), serão repassados R$ 8,5 milhões aos municípios. Na região, Apucarana e Arapongas já estão na lista das cidades beneficiadas, com repasses da ordem de R$ 300 mil, sendo R$ 150 mil para cada município.

Em Apucarana, os recursos destinados pelo governo estadual serão aplicados em um projeto voltado a saúde mental que pretende atender 80 crianças e adolescentes no período de um ano com terapia contínua, conforme a assistente social Soraia Braga de Souza. “O projeto já foi aprovado pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. O próximo passo é a publicação do edital e abertura do período de inscrição para chamamento público dos profissionais de psicologia que atenderão os pacientes. Esse dinheiro será utilizado somente para pagar os profissionais”, explicou. 
Para a secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, os recursos vão possibilitar um trabalho de extrema importância na vida destas crianças e jovens. “A gestão municipal tem esse olhar para esse atendimento no sentido de proteger e fortalecer a criança e o adolescente que passou por toda essa situação única na história da sociedade”, destaca a secretária.
Em Arapongas, recursos da ordem de R$ 150 mil serão destinados às famílias de crianças e adolescentes que sofreram perda parental causada pela Covid-19. A meta prevista no projeto é beneficiar 150 crianças e adolescentes que perderam pais ou responsáveis pela Covid-19. A secretária Municipal de Assistência Social Ismailda Ferreira de Lima da Silva, a Nina, informou que o valor do benefício eventual foi fixado em R$ 1,2 mil por cada criança e adolescente. 
“O município publicará um decreto com todos os critérios necessários para que as famílias afetadas possam receber esse benefício eventual. Acho que esses recursos ajudarão as famílias no que for necessário, seja para pagar um psicólogo para as crianças e adolescentes ou para quitar dívidas que ficaram”, assinala. 

PARANÁ
No total, 95% dos municípios paranaenses aderiram ao programa. Aqueles que optaram por não receber os recursos informaram que têm a situação sob controle por já possuírem programa próprio ou não registrarem grande número de óbitos pela doença. A aplicação deve ser destinada ao pagamento de bolsa-auxílio voltada à viabilização de guarda subsidiada à família extensa; benefício eventual; ações de adequação para as instituições de acolhimento; e programas de saúde mental para elaboração do luto. Os recursos são do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), liberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA). (COLABOROU CINDY SANTOS)