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Apucaranense é preso por ajudar a transportar R$ 4 mi em cocaína

Da Redação

| Edição de 04 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Um apucaranense foi preso na quinta-feira em uma ação da Polícia Civil que desbaratou um grande esquema de transporte de cocaína. O detido, identificado como Ricardo Biasoli, foi detido no Jardim Colonial. Segundo a polícia, ele é suspeito de envolvimento com uma quadrilha que vinha usando uma propriedade rural em Reserva, na região dos Campos Gerais, como campo de pouso clandestino para aeronaves. A prisão foi desencadeada após um helicóptero carregado de cocaína cair na área rural.

Segundo o delegado de Telêmaco Borba, Amarantino Gonçalves Ribeiro Neto, quatro pessoas estavam envolvidas no esquema, mas por enquanto, apenas duas foram localizadas. Além do apucaranense, foi detido o proprietário da área onde o helicóptero caiu e foi incendiado na sequência. 
O apucaranense,que foi candidato a vereador no pleito de 2016, foi preso com ajuda da Polícia Civil de Apucarana. De acordo com o delegado Ribeiro Neto, as investigações foram iniciadas há 30 dias, após uma denúncia. “A quadrilha usava essa propriedade rural na localidade de Botocudos, no município de Reserva, como entreposto para reabastecer a aeronave”, explica. O delegado detalha que o apucaranense detido ajudava na logística do esquema, na operação de abastecimento da aeronave. 
Na quinta-feira, depois que a aeronave decolou, sofreu uma pane. O piloto tentou voltar ao local, mas o helicóptero caiu. O piloto não se feriu, explica o delegado. “As pessoas tentaram fugir e jogaram as drogas longe, mas encontramos 91.850 kg de cocaína e 1 quilo de crack, a 30 metros do lugar que o helicóptero caiu”, explica. As drogas foram avaliadas em R$ 4 milhões.
Assim que o helicóptero caiu, conforme o delegado, os policiais viram duas pessoas na propriedade ajudando na retirada da droga de dentro do helicóptero. Os envolvidos também atearam fogo na aeronave possivelmente na tentativa de encobrir pistas.
De acordo com o delegado, ainda são procuradas mais duas pessoas envolvidas no esquema. “Vamos tentar localizá-las o mais rápido possível”, conclui.