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Arapongas reinicia projeto Siga em 2019

Da Redação

| Edição de 02 de fevereiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Projeto Siga - Reabilitação para Autores de Violência Doméstica – atendeu 70 agressores em Arapongas no ano passado. Eles receberam atendimentos em terapias individuais. O projeto, no ano passado, também organizou dois grupos de terapias, formado por 10 membros cada um. O balanço das atividades em 2018 foi apresentado nesta semana, durante reunião na Prefeitura, quando o município discutiu o planejamento das atividades para 2019. 

Participaram da reunião o prefeito interino, Jair Milani (PP); o secretário de Segurança Pública e Trânsito, Paulo Sérgio Argati; o secretário de Saúde, Moacir Paludetto Junior; o gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Rubilan Carvalho, e a coordenadora da Patrulha Maria da Penha,Denice Amorim. 
Implementado em agosto de 2017, o projeto Siga é realizado em uma parceria entre a Prefeitura e a 1ª e 2ª Varas Criminais da comarca. O seu objetivo é buscar a não reincidência da violência doméstica, por meio da reabilitação e reeducação de transgressores da Lei Maria da Penha que estiverem em liberdade provisória, regime aberto e medida protetiva. 
“Além do serviço que realizamos com as vítimas de violência doméstica, tratamos também do ponto inicial desses crimes, ou seja, os autores. Em 2019, os trabalhos continuam, através do empenho da atual administração junto ao poder judiciário”, afirmou o prefeito em exercício, Jair Milani.
Neste ano, as terapias individuais já foram retomadas através do Caps. As terapias em grupo, em parceria com a Patrulha da Penha, serão agendas a partir deste mês. “Ao longo das atividades, tratamos a auto responsabilização do autor de violência doméstica que, na maioria dos casos, se sente injustiçado por estar respondendo processo. Segundo seu ponto de vista, ele não cometeu nada demais. Sabemos que apenas os métodos repressivos não são eficazes, pois muitos autores de violência doméstica vêm de uma cultura patriarcal machista, se fazendo necessário a reabilitação/reeducação para que passem a respeitar suas parceiras e a resolver os conflitos sem violência”, enfatiza a GM Denice Amorim, coordenadora da Patrulha da Penha.