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Balanço da segurança em Arapongas aponta queda de 35% nos homicídios

Renan Vallim

| Edição de 15 de janeiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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As Forças Integradas de Segurança de Arapongas (polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Conselho Comunitário de Segurança) apresentaram na tarde de ontem um balanço da criminalidade no município em 2017. Os dados apontam queda nos principais crimes cometidos na cidade. Um dos principais destaques foi a redução de 35% nos assassinatos. Os índices de crimes contra o patrimônio (furtos e roubos) também registaram diminuição.

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Os números foram apresentados no auditório do Paço Municipal. Todos os dados apresentados foram apurados através de estatísticas das Forças de Segurança de Arapongas. O evento foi aberto pelo secretário municipal de Segurança Pública e Trânsito, Paulo Sérgio Argati, mas os números foram apresentados pelo capitão da Polícia Militar (PM), Ademir da Fonseca Júnior, comandante da 7ª Companhia Independente de Arapongas.
Entre os principais números está a queda de 35% nos assassinatos, passando de 20 casos em 2016 para 13 casos em 2017. “É importante destacar que a maioria dos homicídios está relacionada a pessoas com envolvimento criminal. Apenas quatro vítimas não tinham qualquer ligação com o crime. Ou seja, a parcela da população quem não pratica atividades ilícitas tem muito menos chances de ser atingida por casos como estes. Isto é reflexo do nosso trabalho, focado na preservação da vida”, afirmou o capitão.
Os furtos em geral tiveram uma queda de 17%, passando de 1.845 em 2016, para 1.533 no ano de 2017. Os dados apontam ainda que furtos ocorridos em residências tiveram uma queda de 22,2% (de 629 para 489), furtos de veículos apresentam redução de 28,3% (de 237 para 170) e os furtos em estabelecimentos comerciais, diminuição de 20,8% (187 para 148).
Os roubos também mostram uma queda, passando de 700 casos registrados em 2016, para 459 no ano passado, tendo uma redução de 34,4%. Já com relação às drogas, houve a apreensão de 153 quilos de maconha ao todo, além de 1,6 quilo de crack, 3,2 quilos de cocaína, 358 comprimidos de ecstasy e 659 pontos de LSD.
“Enquanto outros municípios ao redor mostram uma tendência ao crescimento de crimes contra o patrimônio, aqui estamos na contramão. Estes crimes causam uma sensação muito grande de insegurança na população. Com relação às apreensões de drogas, aumentamos a qualificação do trabalho, tirando o foco de veículos que estão de passagem por Arapongas, mas que não destinam os entorpecentes para a cidade, e focando na venda de drogas dentro da cidade, que é o que realmente incomoda o araponguense”, destaca o capitão.
Foram 526 pessoas detidas em 2017, sendo 63 menores de idade. Ao todo, 92 detenções tiveram envolvimento com drogas, sendo que 17 eram menores de idade. Foram 50 armas apreendidas no período. Segundo Fonseca, o trabalho das Forças Integradas de Segurança de Arapongas foi positivo por conta de três fatores. “Tivemos uma grande eficiência nos esclarecimentos dos crimes, que retira a sensação de impunidade do criminoso, a capacitação dos agentes de segurança e a própria integração de todos”, aponta.

Prefeito destaca atuação da GM
O prefeito Sérgio Onofre (PSC) destacou o trabalho da Guarda Municipal (GM) de Arapongas. “Nós tínhamos certeza que teríamos números positivos em nosso primeiro ano à frente da Prefeitura. Temos uma das melhores Guardas Municipais do Brasil e, o mais importante, andando junto com a polícia. Quando a GM vai junto com a polícia, temos uma melhora considerável na produtividade”.
O secretário municipal de Segurança Pública de Trânsito, Paulo Sérgio Argati, lembrou que o plano de segurança de 2017 da cidade, que auxiliou na implementação do trabalho conjunto entre as forças de segurança do município, venceu dois prêmios. “Todos esses números mostram o empenho e todo o planejamento e execução adequada da nossa Guarda Municipal, juntamente com a Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Conselho Comunitário de Segurança. Estes números são uma referência para que, em 2018, baixemos ainda mais os índices”, afirma.