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Barroso diz que há consenso médico sobre adiar eleições

Da Redação

| Edição de 09 de junho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, confirmou aos presidentes dos TREs que, possivelmente, as eleições municipais previstas para outubro serão adiadas para 15 de novembro (primeiro turno) e 6 dezembro (nos municípios onde houver segundo turno). O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), Glauber Rego, disse que o ministro Barroso revelou também que estão sendo estudadas alternativas para que a eleição tenha protocolos mais seguros do ponto de vista sanitário
Em reunião realizada ontem em seu gabinete, Luís Roberto Barroso disse a Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre que há consenso médico para o adiamento das eleições municipais por algumas semanas, por causa da Covid-19. Barroso conversou com oito especialistas (epidemiologistas, infectologistas, sanitarista, um físico especializado em estatística de pandemia e um biólogo).
“Todos os especialistas têm posição de consenso de que vale a pena adiar por algumas semanas, mas não deixar para ano que vem (2021) porque não muda muito do ponto de vista sanitário. Eles acham que agosto, setembro, a curva pode ser descendente. Endossaríamos, portanto, a ideia de adiar por algumas semanas”.
Congresso
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à CNN que quer decidir com os líderes do Congresso até o final de junho sobre adiar ou não as eleições municipais.
“Que a gente decida até o final de junho e a partir daí possa aprovar uma emenda constitucional”, disse ele.
Maia voltou a dizer que há um consenso sobre adiar a data das eleições e não se prorrogar mandatos. “Precisamos respeitar o resultado das urnas que garantiu o mandato de quatro anos aos prefeitos e vereadores. Isso é um consenso pelo menos do que ouço dos líderes da Câmara e ouvi isso hoje do presidente Luis Roberto Barroso (Tribunal Superior Eleitoral)”, disse.
Ele afirmou que na próxima semana as lideranças parlamentares deverão se reunir com médicos para terem uma opinião científica sobre a situação.