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Bombeiro Mirim de Ivaiporã completa 3 anos com ‘tropa’ de 70 crianças

Ivan Maldonado

| Edição de 14 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Desenvolvido há três anos em Ivaiporã, o projeto Bombeiro Mirim beneficia 70 crianças e adolescentes com atividades que incentivam música, preservação do meio ambiente e a construção de valores éticos, além se ensinar técnicas de resposta para situações de emergência. O projeto tem a parceira da Prefeitura de Ivaiporã, através do Departamento de Educação, e Departamento de Assistência Social.

Imagem ilustrativa da imagem Bombeiro Mirim de Ivaiporã completa  3 anos com ‘tropa’ de 70 crianças


Conforme o comandante do subgrupamento, capitão Alexandre Mançano Cavalca, o projeto tem a formação da cidadania como principal objetivo. “Dentro dos valores dos Bombeiros Militares, eles aprendem valores éticos, morais, companheirismo e autoconfiança, que vão usar para a vida toda. O que passamos nas instruções são similares do Corpo de Bombeiros, obviamente adaptadas ao público infantil”, comenta. 
Dentre as atividades dos bombeiros mirins, que acontecem no Centro da Juventude, os alunos também aprendem noções práticas de combate a incêndios, salvamento aquático, salvamento em altura, nós e amarrações. Recebem ainda instruções de ordem unida, prevenção a acidentes domésticos, aulas de música, judô, prevenção ao uso de drogas, legislação de trânsito, oficina de leitura, produção de textos e ensino religioso, dentre outros.
O coordenador do programa soldado José Hugo de Souza Neto relata que as crianças entram como alunos soldados e, após um ano, são elevados a cabos bombeiros mirins. As atividades são divididas por núcleos. “Cada turma tem duas aulas por semana, um dia é destinado às aulas complementares de música e judô. No outro dia, são as disciplinas curriculares do projeto, tais como, cidadania, meio ambiente, salvamento, ou disciplina”.
Para fazer parte do Bombeiro Mirim, os candidatos passam por uma seleção, que incluiu prova escrita e exame de saúde. A idade para ingresso no projeto é entre 10 anos a 12 anos da 5ª e 6ª série. “O projeto é de dois anos, mas hoje nós temos a orquestra de flautas, a turma do judô que tem um pessoal mais antigo e estão no limite. Mas, a gente permite que continuem participando, até para não perder o vínculo e a mantermos a proposta da inclusão”, assinala Neto.
Para permanecer no Bombeiro Mirim, as crianças têm que manter boas notas na escola, bom comportamento dentro e fora do projeto. “Nós temos também o próprio regulamento do Bombeiro Mirim. Tem as sanções disciplinares, e se a criança não atender o que é cobrado, ela pode até mesmo ser desligada do projeto”, completa Neto.