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Cão da Polícia Civil evita a entrada de 18 celulares no Minipresídio

Renan Vallim

| Edição de 05 de janeiro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Graças ao auxílio de um cão de guarda, policiais e agentes carcerários evitaram, na madrugada de ontem, que 18 telefones celulares fossem entregues para detentos do Minipresídio de Apucarana. Os aparelhos seriam jogados para dentro da carceragem por um homem, que se assustou com o cão.

O rapaz, que ainda não foi identificado pela Polícia Civil, pulou o muro da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, entrando no pátio da unidade, que fica ao lado do Minipresídio. De acordo com a polícia, o homem provavelmente se preparava para saltar para o pátio do Minipresídio quando deu de cara com o cachorro, um rottweiler.
O rapaz se assustou e abandonou os celulares. Na fuga, ele deixou cair inclusive o próprio aparelho. Com o barulho feito pelo cachorro, agentes carcerários se colocaram em posição e fizeram uma varredura na área, encontrando os telefones.
“Estamos tentando identificar o suspeito através das informações contidas no celular que ele deixou cair. O aparelho passará por uma perícia para que possamos extrair o máximo de informações”, afirma o delegado-chefe da 17ª SDP, José Aparecido Jacovós.

CÃO DE GUARDA
O cachorro da raça Rottweiler é chamado de Civil e está há alguns meses na 17ª SDP de Apucarana. Apesar de feroz, ele já virou uma espécie de ‘mascote’ entre os policiais. Civil ajuda no patrulhamento dos pátios da delegacia de também do presídio, servindo como um verdadeiro cão de guarda, ajudando policiais e agentes carcerários.
De acordo com o delegado, não é a primeira vez que a estratégia de jogar celulares para dentro da cadeia é tentada por bandidos. “Já conseguimos interceptar outras vezes pessoas tentando a mesma coisa. Os aparelhos são colocados dentro de câmaras de ar de bicicletas, que são presas a fios de nylon de pesca. O fio é jogado para dentro da cadeia para que os presos o puxem, colocando os celulares dentro da cadeia”, afirma.
No entanto, ele garante que a Polícia Civil está atenta a esse tipo de ação, ainda mais com o auxílio do cão.