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Concorrência provoca queda nos preços de combustíveis em Apucarana e Arapongas

Cindy Santos

| Edição de 11 de julho de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A concorrência entre os postos de combustíveis vem refletindo na queda de preços dos produtos. Em Apucarana, a gasolina saiu da casa dos R$ 4 e está R$ 0,11 mais barata do que uma semana atrás, data da última pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor do etanol também caiu, em média, R$ 0,07 nos estabelecimentos do município. Em Arapongas, os preços de ambos os combustíveis tiveram queda de R$ 0,05. Contudo, os valores provavelmente subirão em breve. 

Imagem ilustrativa da imagem Concorrência provoca queda nos preços de combustíveis em Apucarana e Arapongas

De acordo com o proprietário de posto de combustíveis, Wellington Kreb, de Apucarana, esta pequena variação está diretamente relacionada a uma ‘guerra’ de preços entre os estabelecimentos do ramo. “Muitas vezes os postos reduzem os preços dos combustíveis na tentativa de aumentar as vendas. Isso acaba gerando um efeito dominó. Um estabelecimento derruba o preço e o concorrente percebe que está perdendo mercado e acaba baixando o valor também”, explica o empresário. 
Em Apucarana, a gasolina estava sendo comercializada ontem entre R$ 3,94 e R$ 4,29, com base nas informações do aplicativo Menor Preço, ferramenta do programa da Nota Paraná. Já o etanol foi vendido a R$ 2,59 e a R$ 2,79. Em Arapongas, o preço gasolina foi praticado entre R$ 3,95 e R$ 4,39, enquanto o valor do etanol variou entre R$ 2,56 e R$ 2,99.
Embora a queda nos preços seja considerada muito pequena, na opinião dos consumidores, faz muita diferença principalmente para quem gasta muito dinheiro com abastecimento de veículos. “É muito bom quando baixa assim porque eu abasteço toda a semana, gasto muito com combustível porque vou e volto de Arapongas até mais de uma vez por dia. Com essa nova baixa agora estou só abastecendo etanol que sai mais em conta”, afirma o  pastor Jessé Pontes de Almeida.
“Perto do que era há tempos atrás o preço ainda está alto, acho que dá para baixar mais. Toda semana eu abasteço, então essas reduções sem dúvida dão uma aliviada no bolso”, disse o estudante João Gabriel Miquelim.
E na opinião de quem está desempregado, qualquer redução nos valores é positiva e ajuda a economizar. “Qualquer queda no preço já ajuda. Eu mesmo abasteço pouco, não uso muito o carro, mas enquanto estiver baixando, melhor”, disse o desempregado Roberto Santos Souza.