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Covid provoca mudanças na Missa das Cinzas e nos ritos da Quaresma

DA REDAÇÃO

| Edição de 18 de fevereiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Quaresma, período de reflexão para os católicos, começou ontem com a celebração da Missa de Cinzas. Assim como outras celebrações, os ritos também tiveram que se adaptar à pandemia. A data também marca o início da Campanha da Fraternidade.

Na tradicional missa de imposição das Cinzas realizada ontem, por exemplo, os celebrantes fizeram uso de luvas descartáveis e não tocaram nos fieis, apenas depositaram as cinzas na cabeça dos fieis. “A vivência da Quaresma e Campanha da Fraternidade em nossa diocese será como nos anos anteriores, respeitando as orientações das autoridades: nos pequenos grupos e nas casas. Não acontecerão os encontros por conta da pandemia. Os fiéis são convidados a rezar em família”, enfatiza o bispo Dom Carlos José de Oliveira.
A quaresma termina no dia Domingo de Ramos, em 28 de março e, até lá, a Igreja vai debater a Campanha da Fraternidade, que neste ano aborda a importância do diálogo, seja ele em família, na comunidade ou mesmo na sociedade em geral. A Campanha da Fraternidade 2021, trouxe a luz o tema ‘Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor’ e o lema, ‘Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade’, incita para a superação das polarizações e violências. 
O objetivo, segundo a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é diminuir diferenças que inflamaram debates políticos no Brasil e, por natureza, distanciaram as pessoas na pandemia de covid-19.  “Viveremos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, na intimidade dos lares e nas igrejas, que são espaçosas e não oferecem risco à saúde”, explica Dom Carlos.
Este ano, devido a impossibilidade de aglomerações, alguns atos tradicionais da Quaresma não vão acontecer. “Nas igrejas teremos as celebrações normais, vivenciando a via sacra e momentos especiais da Quaresma, mas também não teremos as tradicionais procissões”, diz. (CEZAR NEVES)