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Defesa Civil interdita prédio na área central de Ivaiporã

Da Redação

| Edição de 16 de novembro de 2015 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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Uma edificação de cerca de 650 metros quadrados foi interditada pela Defesa Civil na manhã de ontem no centro de Ivaiporã. O local, que abriga quatro estabelecimentos comerciais e um apartamento, estava sendo monitorado por especialistas desde o último sábado, quando as rachaduras começaram a surgir. A medida foi tomada por conta do risco de desabamento.

Imagem ilustrativa da imagem Defesa Civil interdita prédio na área central de Ivaiporã

O prédio fica na esquina da Rua Londrina com Avenida Brasil e abriga farmácia, loja de roupas e uma relojoaria. Ontem pela manhã, até a calçada e o asfalto em frente ao imóvel apresentavam rachaduras. Bombeiros, engenheiros da prefeitura e membros da Defesa Civil vistoriaram o local e deram 48 horas para desocupação. Contudo, ontem mesmo os endereços comerciais já não estavam funcionando.

Segundo o engenheiro civil Carlos Ramos, do Departamento de Obras, os técnicos orientaram pela interdição porque a situação se agravou no final de semana.

“Como os problemas evoluíram optamos por essa medida como forma de preservar a integridade dos envolvidos e por conta do risco de desabamento”, afirma o engenheiro que destaca que a situação é mais preocupante em parte do imóvel.

Segundo ele, além das rachaduras, houve movimentação de pilares de sustentação do prédio, que é antigo e foi construído em etapas, com áreas mais recentes e outras mais antigas. As áreas mais antigas, segundo ele, são as com maior risco. O engenheiro aponta que serão necessárias medidas de contenção para reocupação do prédio.

Uma das suspeitas é que o problema tenha sido causado por um vazamento na rede de água que foi detectado e consertado no final de semana. Os proprietários do prédio preferiram não dar entrevista ontem, mas confirmaram por telefone que desde a última sexta-feira foi detectado um vazamento de água na rua em frente ao imóvel e que vão procurar assistência jurídica para ressarcimento dos prejuízos. Segundo eles, essa não foi a primeira vez que a rede apresentou vazamento.

Já a Sanepar, através de sua assessoria de imprensa, afirma que encaminhou profissionais ao local na manhã de ontem. O kaudo da empresa diz que as rachaduras tiveram origem no desbarrancamento de uma antiga fossa construída na calçada. Segundo a empresa, a fossa séptica foi provavelmente mal aterrada e, por isso, desbarrancou, o que afetou a rede da Sanepar, causando danos na rede, perda de água e desabastecimento na região.