O impacto que o coronavírus terá na economia é a maior preocupação mundial da atualidade. Em período de crise, profissionais estão se adaptando ao período de isolamento. É o caso, da professora de francês e redação Michela Prestes, de Apucarana. Ela encontrou nas videoconferências uma maneira de não perder os alunos, nem parte da renda mensal durante o período difícil.
“Antes dessa reviravolta, eu dava aulas presenciais em escolas e na UEL. Porém, agora é só online. É importante que as pessoas sejam compreensivas neste momento e não cancelarem as aulas neste momento. A gente que é autônomo nesta época acaba quebrando”, explica.
A tecnologia também virou aliada da professora de yoga apucaranense Taynara Solim, que está levando suas aulas até os alunos de forma online. “Eu e os praticantes de yoga e meditação aqui do espaço decidimos que seria melhor seguir em frente junto neste momento. Assim, abri todos os horários para que diariamente eles me acompanhem ao vivo para que, ao estarmos em casa, estejamos com a mente, o corpo e o coração mais tranquilos”, conta.
Taynara manteve o valor da mensalidade para não perder a sua renda ofertando um extra aos seus alunos. “Ao invés de uma ou duas aulas por semana, eles podem assistir até 10 aulas por semana. Além de atividade extras, como reuniões para batermos papo e cantarmos mantras. Ensinei a ele também um tônico antigripal maravilhoso”, ressalta.
O dono de um restaurante de alimentação fitness, Julio César Mariano, conta que as vendas delivery caíram significativamente na última semana. No entanto, para melhorar o movimento ele está apostando em promoções e entregas grátis através de aplicativos. “Como as pessoas ficam em casa, acabam cozinhando e consumindo menos comida de fora. Mas essas alternativas de entrega grátis e combos irão fortalecer as vendas”, garante.
O empresário Carlos Robinson sentiu na pele o fechamento da loja física em Apucarana. No entanto, para ajudar as pessoas que precisam de óculos emergencialmente, eles irão atender pelas redes sociais e WhatsApp.
“Como precisamos do isolamento social, nós criamos uma forma de atender as pessoas que precisam de óculos. Através de fotos, conseguimos calcular as medidas. Com isso não há toque e o atendimento é exclusivo e individualizado. Todas as precauções de higiene já estávamos tomando. Vamos parcelar e fazer o que for possível para ajudar as pessoas”, reforça.