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Entenda como funciona o PIX, novo sistema de pagamentos

DA REDAÇÃO

| Edição de 22 de outubro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Em novembro entra em operação um novo sistema de pagamento e transferências criado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), o PIX. A expectativa é que o serviço seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito, instantâneo e estar disponível a qualquer hora. 

De acordo com o economista Paulo Cruz, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) campus Apucarana, o PIX foi anunciado pelo BACEN, em fevereiro como novo meio de pagamento e de recebimento para pessoas jurídicas (empresas) e também pessoas físicas. 
“A partir de 16 de novembro, as instituições financeiras, bancos, cooperativas e operadores com mais de 500 clientes estarão integrados ao sistema Nubank do Bacen para operações de recebimentos e pagamentos online em tempo real”, explica. 
O sistema funcionará de forma integrada, gerenciada pelo Banco Central para recebimentos e pagamentos. A previsão é que a maioria das transações seja aprovada e finalizada em até 10 segundos. “Para as empresas, facilitará em recebimento de seus clientes e em pagamentos de suas obrigações vias boletos diversos, além de salários de seus funcionários que também poderão ser pagos via transferências PIX”, avalia o economista.
Cruz também destaca o ganho de tempo para os usuários, sem filas, com eficiência em pagamentos e recebimentos, à medida que o sistema vai sendo calibrado. 
“O valor máximo cobrado pode ser de R$ 15 por operação, mas algumas instituições estão prometendo completa isenção. Porque em breve o cliente também poderá fazer portabilidade de suas operações de uma instituição financeira para outra. Essas medidas servem para iniciar uma competição no setor”, diz o economista.