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Entenda os diferentes testes para detectar o coronavírus

Da Redação

| Edição de 02 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus, diferentes possibilidades de testes para diagnóstico da Covid-19 foram aparecendo, incluindo com venda em farmácias. Por isso, dúvidas surgiram a respeito de qual teste é mais adequado, qual a precisão de cada um e quais os significados das siglas e dos termos técnicos utilizados pela área da saúde. 

No total, são três testes, o RT-PCR, a sorologia e os testes rápidos. O primeiro citado é feito em laboratórios e se chama RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction). Ele é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da doença, cuja confirmação é obtida através da detecção do RNA (da molécula) do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente obtida de raspado de nasofaringe. Esse é o teste realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) que também é ofertado em laboratórios particulares.
“O ideal seria fazer esse exame entre o 3º e 5º dia após o início dos sintomas da doença. Esse teste é confiável e difícil de ter alterações. No entanto, deve ser feito no momento adequado e com acompanhamento de um médico”, reforça o chefe da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Altimar Carletto. 
Em relação aos testes rápidos, existem dois tipos disponíveis no mercado: de antígeno, que detecta proteínas “do” na fase de atividade da infecção e os de anticorpos, que identificam uma resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. 
Porém, grande parte destes exames possui sensibilidade e especificidade reduzida em comparação às outras metodologias. “Esses testes têm de 60 a 75% de confiabilidade. O ideal é que o exame seja feito a partir do sétimo dia do aparecimento dos sintomas. Lembrando que sempre devem ser realizados sob a orientação médica”, reforça.
A sorologia, diferentemente da RT-PCR, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao SARS-CoV-2. Nesse caso, o exame é realizado a partir da amostra de sangue do paciente. (FERNANDA NEME)