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Gás de cozinha deve chegar a R$ 85

Renan Vallim

| Edição de 13 de setembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A partir de hoje, o gás de cozinha está mais caro na região. Desta vez, o aumento não foi provocado pela nova política de preços da Petrobras, que taxa o produto de acordo com a variação do dólar no mercado internacional. O motivo é o reajuste anual dos salários dos trabalhadores nas revendedoras e distribuidoras do produto. Com isso, o botijão de 13 quilos pode chegar a R$ 85.

Imagem ilustrativa da imagem Gás de cozinha deve chegar a R$ 85

O produto, oficialmente chamado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), era vendido ontem custando entre R$ 60 e R$ 75 nas revendas de Apucarana. A variação ocorre não apenas por conta do preço do botijão de gás, mas também pela taxa de entrega em domicílio que a maioria dos estabelecimentos cobra: R$ 10, em média.
No entanto, a partir de hoje, os botijões devem passar a custar entre R$ 63 e R$ 85. “A alta nos preços acontece não apenas devido ao aumento do produto nas distribuidoras, mas também porque a taxa de entrega deverá subir em alguns estabelecimentos, chegando a R$ 15”, explica Ivo Guerra, proprietário de uma revenda em Apucarana.
Ele reclama dos preços mais altos. “Toda alta é prejudicial, porque os consumidores não gostam e, consequentemente, as vendas caem. Em outubro, deverá haver nova alta, esta provocada pela Petrobras”.

ARAPONGAS
Em Arapongas, o preço do botijão de 13 quilos era cotado ontem entre R$ 65 e R$ 75. As revendas locais já haviam sido informadas do reajuste, mas ainda não sabiam qual seria o preço final do produto para o consumidor.
Vilma Sorechia, proprietária de uma revenda de gás da cidade, estava ontem na expectativa de saber quais seriam os novos valores. “Vou ter uma reunião ainda hoje [ontem] com o representante da distribuidora, que irá me passar os novos valores. Independentemente de quanto vai subir, é sempre ruim. Há muita reclamação e as vendas caem muito logo que o novo preço chega às revendas”, ressalta.
O reajuste no preço depende não apenas do repasse das revendas, mas também do reajuste aplicado pelas empresas distribuidoras. A reportagem da Tribuna obteve acesso a comunicados de duas destas empresas, destinados a clientes e revendas. Em uma delas, o aumento aplicado é de 4,4%. A empresa afirma que a alta foi impulsionada principalmente “pela variação do custo da energia elétrica, praças de pedágio, combustíveis e mão-de-obra”.
Outra empresa afirma que o reajuste será de 3,61% e que a aplicação deverá acontecer apenas a partir do próximo sábado (15).