O presidente Michel Temer descartou ontem a possibilidade de criação de um mecanismo para restringir o número de trabalhadores que poderão sacar recursos das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A Presidência estudava alternativas após uma análise dos números apontar que cerca de 2% das contas concentram um montante muito expressivo do volume total de recursos.
A opção por estabelecer um limitador para os saques, que atingiria uma pequena parcela dos trabalhadores, era tratada até a noite de anteontem como possibilidade dentro do governo, segundo relataram integrantes graduados da administração Temer e empresários envolvidos nas discussões.
A restrição atingiria somente as contas mais altas, que tendem a ser de pessoas com maior renda. O receio era o de que os recursos seriam usados em investimentos financeiros, e não para alavancar a economia.
"Hoje saiu uma notícia de que 'o Temer diz que vai reduzir essa possibilidade de retirada', ou seja, cerca de 2%, 3% das pessoas que tem mais verbas. Eu quero declarar publicamente que não houve nenhuma modificação. Quem tiver contas inativadas vai poder sacá-las", afirmou o presidente, durante evento em Ribeiro Preto (SP).
Segundo Temer, 30,2 milhões de brasileiros têm contas inativas do FGTS, o que representa mais de R$ 30 bilhões que poderão ser injetados na economia. "Tem gente precisando pagar dívidas, trabalhador querendo fazer compras. Então vamos fazer isso [liberar o FGTS inativo]", disse.
A Caixa Econômica Federal, responsável pela administração do FGTS, prometeu divulgar em fevereiro um calendário para os saques, de acordo com a data de nascimento dos trabalhadores.
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