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Governo regulariza 110 imóveis rurais de Rosário do Ivaí

Da Redação

| Edição de 03 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Agricultores familiares de 15 comunidades de Rosário do Ivaí, no Vale do Ivaí, vão receber o mapa e o memorial descritivo das propriedades onde vivem, uma das etapas do processo de regularização fundiária de suas terras. A documentação, que vai beneficiar 110 famílias, foi entregue ontem pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior ao prefeito Ilton Shiguemi Kuroda.

O processo é feito pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo. “Com esses documentos em mãos, as famílias avançam no direito ao título de suas propriedades. Vão poder tocar suas vidas, conseguir financiamentos e repassar as propriedades aos filhos”, disse o governador. “O Governo do Estado atua para regularizar imóveis em todo o Paraná, e ficamos felizes que 110 famílias de Rosário do Ivaí serão contempladas”, afirmou.
A regularização vai facilitar a criação de cooperativas da agricultura familiar nessas localidades, que são grandes produtoras de uva, explicou o prefeito Kuroda. “Rosário do Ivaí é a capital da uva niágara. Com ajuda do Governo do Estado e com os títulos de suas propriedades, muitos produtores terão condições de plantar uvas nessas localidades”, disse ele. “A produção leiteira é também muito forte e agora investimos no turismo rural, que está mudando bastante a realidade do município”, afirmou.
GRATUITO – O diretor de Gestão Territorial do IAT, Mozarte de Quadros Júnior, explicou que o georreferenciamento e elaboração dos mapas e memoriais descritivos são as etapas mais caras da regularização fundiária, mas o processo é gratuito para as famílias.
O projeto de regularização fundiária atende mais de 10 mil famílias de cerca de 60 municípios do Paraná, um investimento de R$ 10 milhões, financiado pelo Banco Mundial.
“Sozinhos, esses 110 pequenos agricultores não conseguiriam fazer o trabalho, que é parte de um processo grande do Estado na questão fundiária. É um processo caro, que atende todos os padrões técnicos exigidos pelo Incra”, afirmou Quadros.