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Incêndio mata menina de 7 anos e deixa duas pessoas feridas em Apucarana

Vanuza Borges

| Edição de 16 de maio de 2017 | Atualizado em 15 de maio de 2017

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Uma menina de 7 anos morreu e duas pessoas ficaram gravemente feridas na madrugada de domingo, após uma família ter sido surpreendida enquanto dormia por um incêndio no Jardim Sabiá. Ingrid Fernanda Freitas de Oliveira morreu carbonizada dentro de casa. A mãe e um primo foram socorridos e encaminhados em estado grave ao Hospital da Providência. No sábado, outra garota, de 10 anos, morreu após ter sido atropelada no Contorno Sul de Apucarana.

Imagem ilustrativa da imagem Incêndio mata menina de 7 anos e deixa duas pessoas feridas em Apucarana

O corpo de Ingrid Fernanda Freitas de Oliveira, de 7 anos, foi liberado ontem à tarde para a família, após coleta de material genético, uma vez que não foi possível fazer o reconhecimento facial. Apesar da necessidade de exame de DNA, para o devido reconhecimento legal, a Polícia Civil decidiu liberar o corpo diante do sofrimento da família. A coleta do material genético dos familiares será feita posteriormente, uma vez que o pai se encontra preso na Cadeia de Jandaia do Sul e a Justiça deverá autorizar a realização do exame.
A mãe da criança, Renata de Freitas Alves, 30 anos, está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Londrina. A paciente foi transferida para Londrina ainda no domingo de manhã. O sobrinho dela, um adolescente de 13 anos, que não teve o nome divulgado, continuava internado na UTI do Hospital da Providência até ontem no final da tarde.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital da Providência, assim que for disponibilizada uma vaga na UTI de uma unidade hospitalar especializada em queimados, o adolescente será transferido. O percentual do corpo atingido pelas chamas não foi informado nem se a fumaça danificou os pulmões de ambas as vítimas.
Ontem à tarde, uma equipe do Instituto de Criminalística, da Polícia Civil de Londrina, periciou o local. O perito Rafael Greve, que fez uma perícia na casa, explica que a partir de agora será feita uma avaliação dos vestígios deixados pelo fogo. “Podemos perceber que o foco principal do incêndio ocorreu num dos quartos. Nós, a partir dos vestígios, vamos avaliar o percurso do fogo e as prováveis causas”, diz.
Segundo vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros e também a Polícia Militar (PM), por volta das 4 horas da madrugada de domingo, a porta da casa estava trancada com um cadeado pelo lado de fora. As vítimas dormiam no quarto em que o fogo começou e a janela tem grades.
Tia e sobrinho foram resgatados pela janela do quarto ao lado. Já a criança, morreu carbonizada no interior da casa, antes da chegada do socorro. Para que a equipe do socorro e da PM conseguisse entrar na residência, a porta precisou ser arrombada.
Ainda, de acordo com vizinhos, a irmã de Renata saiu de casa e trancou o cadeado da porta por fora, porque todos já tinham iam dormir.

ATROPELAMENTO
Foi sepultada anteontem no dia que completaria 11 anos, Danielle Vitória da Silva Alves, de 10 anos. A menina morreu atropelada na tarde do último sábado, na saída do Jardim Catuaí, quando tentava atravessar a BR-376. A garotinha estava acompanhada da família e foi atingida por um Citroen C3, com placas de Guaíra.
Ambulâncias do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas a criança não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente. A família mora no Jardim Ponta Grossa e a morte de Danielle causou grande comoção no bairro.