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Ivaiporã oferece fisioterapia funcional coletiva gratuita

IVAN MALDONADO IVAIPORÃ

| Edição de 25 de maio de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Com objetivo de aumentar a demanda das ações de fisioterapia, foi criado há cerca de dois anos na Unidade Básica de Saúde (UBS) São Luiz, no centro de Ivaiporã, um centro de atividade coletiva voltado para a fisioterapia funcional. Por conta da grande procura, a  Secretaria Municipal de Saúde estuda ainda uma parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) para ampliar os atendimentos no local.  

São oferecidas sessões coletivas, todas as quintas-feiras, em um total são 30 vagas. A fisioterapeuta Maria Carolina Carvalho dos Santos Schmitz, responsável pelo espaço explica que a fisioterapia funcional trabalha com exercícios visando a reabilitação e prevenção da saúde. São inúmeras variações de exercícios que visam aprimorar a capacidade funcional do paciente, melhorando sua habilidade de realizar as atividades do dia a dia. 
“As causas das dores dos pacientes, normalmente são por eles não conseguirem executar com perfeição ou qualidade um movimento funcional, um agachar, um estender de roupa no varal. Para isso, as pessoas precisam que suas articulações estejam funcionando bem, e é isso que a gente prioriza durante as sessões. São exercícios de maneira a fortalecer a musculatura e deixá-las preparadas para as atividades do cotidiano”, destaca. 
Neiva Cultz é uma das pacientes do centro de atividades. Ela conta que passou a participar do grupo por causa de dor na coluna. Segundo ela, a dor era tão intensa, por vezes, a incapacitava. “Há seis meses comecei a participar do grupo. Aqui, além dos exercícios, aprendi coisas pequenas que achava que não faziam diferença, como sentar, fazer alongamento da coluna. Coisas que poderia fazer em casa e não fazia por falta de conhecimento. Agora depois dos exercícios melhorou muito minha qualidade de vida e não sinto mais dor alguma”, destaca Neiva. 
A fisioterapeuta relata que a ideia do atendimento coletivo surgiu a partir de um programa do Governo Estadual que disponibilizou verbas para a compra de equipamentos para fisioterapia. Foram então adquiridos bolas suíças para pilates, faixas, pesos, exercitadores, esteira, elásticos, colchonetes, travesseiro, bicicleta e esteira. 
“Quando nos trouxeram a proposta deste recurso foi que veio a ideia do centro coletivo para atender mais gente. Com o centro coletivo a gente consegue atender um grupo de 15 pessoas e fazer um atendimento de qualidade, já que o material que veio é muito bom”, expõe Maria Carolina. 
A ideia agora, segundo a fisioterapeuta, é ampliar o atendimento do espaço para outros dias da semana. “Já conversei com a coordenação sobre a possibilidade de uma parceria com o curso de Educação Fisíca da UEM para usarmos este espaço mais vezes da semana. A ideia é trazer um profissional que tenha capacitação para isso, que vai trabalhar e cuidar da sala. Seria uma forma de estágio para os alunos, e uma maneira de abrir mais vagas e dar continuidade ao trabalho”.