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Jovem é preso por vender LSD e ecstasy pelo WhatsApp

Da Redação

| Edição de 30 de novembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Um jovem de 23 anos foi preso sob suspeita de comercializar drogas sintéticas pelo WhatsApp, em Apucarana. Segundo a Polícia Militar (PM), o rapaz anunciava os preços em um grupo do aplicativo e os clientes ainda tinham opção de receber a encomenda pelos Correios. 

O suspeito, que mora em Marilândia do Sul, foi preso anteontem na Avenida Curitiba, no centro da cidade, após denúncia anônima. Com ele foram encontradas cartelas com 25 micro pontos de LSD que, segundo a PM, seriam entregues para um usuário que havia fechado negócio pela internet.
"Por conta dessa situação foi possível confirmar que o número de celular do suspeito era exatamente o mesmo que constava nos prints enviados por várias pessoas que denunciaram o comércio da droga", disse o capitão Vilson Laurentino da Silva, do setor de relações públicas da PM. 
Durante a abordagem os policiais perceberam ainda que chegavam várias mensagens de WhastApp no celular para a compra e venda de drogas. De acordo com o capitão, por meio do aplicativo ele fazia anúncios de vendas com fotos de diversos tipos de comprimidos de ecstasy e também de cartelas com micro pontos de LSD. 
"Prisões como essa são sempre importantes, porque geralmente as pessoas que fazem esse tipo de traficância são de classe média alta. Toda vez que se apreende drogas sintéticas acaba atingindo uma camada da sociedade que não é fácil chegar", comenta o capitão.
Para o capitão, o comércio virtual de drogas acaba dificultando o trabalho de investigação da polícia, que nestes casos, conta com a colaboração da população para denunciar a prática ilícita.  “É mais complicado identificar e localizar traficantes que vendem pelas redes sociais, mas a polícia tem várias maneiras de chegar até a autoria, através da investigação dos setores de inteligência”, afirma. (CINDY ANNIELLI)