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Mercado internacional e taxa de câmbio elevam os custos

DA REDAÇÃO

| Edição de 09 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O economista Rogério Ribeiro, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus Apucarana, diz que o preço da gasolina foi puxado, principalmente, pela taxa de câmbio e pelo preço do petróleo que está subindo no mercado internacional.

“A Petrobras é uma empresa estatal que possui investidores e precisa ter lucro. Neste repasse, os preços são potencializados pela desvalorização de nossa moeda, ou seja, a taxa de câmbio aumenta os custos para a Petrobras, que os repassa para a população. Tem alternativas. Mas os governos estaduais e federal não querem acionar para reduzir os impostos e subsidiar alguns produtos’, analisa o economista. 
Ribeiro aponta que a alta da gasolina cria uma reação em cadeia, impulsionando os preços de outros produtos, encarecendo ainda mais os fretes e jogando todos os custos para cima. “O mesmo acontece com o gás de cozinha que aumenta os custos de alimentação tanto no domicílio quanto fora”, analisa.