O prefeito Junior da Femac assinou ontem ordem de serviço para obras de drenagem da região da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O serviço, que envolverá a colocação de tubos de concreto armado de um metro de diâmetro, tem por objetivo acabar com os constantes alagamentos registrados no local. O investimento é de R$ 763 mil e a empresa vencedora da licitação, a Construtora Felicita, terá 120 dias para executar a obra.
“Trata-se de uma obra de grande porte, que abrangerá cerca de 600 metros de extensão e que, ao final, prevê a reconstrução de todo o asfalto neste trecho. Por isso, pedimos desde já muita paciência e a compreensão da população”, solicita Junior da Femac.
A obra terá início na próxima segunda-feira (19), a partir da esquina das ruas Desembargador Clotário Portugal e São Paulo. “Vamos fazer essa obra por etapas visando minimizar os transtornos. Depois, a tubulação seguirá pelas ruas Sante Formigoni, Dr. Miyoje Kogure, Andorinhas, Brasília, Suzana Pacheco, onde encontrará o início do Córrego Pirapó”, cita Junior da Femac.
O prefeito afirma que a obra será executada nesta época do ano, pois é um período em que há uma menor incidência de chuvas. “A obra vai solucionar de forma definitiva o problema dos recorrentes alagamentos que vinham afetando moradores e comerciantes instalados nas imediações, bem como o deslocamento de pessoas e também os serviços da UPA e do Sesc,”, salienta Junior da Femac.
A engenheira Caroline Moreira de Souza, superintendente municipal de Obras, lembra que o projeto foi elaborado pelo ex-secretário de Obras, Herivelto Moreno, que deixou o cargo no começo deste ano. “A ideia inicial era construir um grande reservatório, mas foi feita a opção de construir tubulações maiores, com um metro de diâmetro, que funcionarão como reservatórios que vão escoar a água das chuvas para o dissipador”, explica a engenheira.
O projeto consiste na reconstrução de todo o sistema de drenagem, com implantação de tubos de um metro de diâmetro, novas bocas de lobo e caixas de passagem cortando várias ruas, de modo a encaminhar a água da chuva até um dissipador junto à linha férrea, no final da Vila Social. “A drenagem antiga e inadequada para o local, além da condição do subsolo, são fatores que contribuem atualmente para a lenta vazão da água neste local, o que será solucionado com o projeto”, pontua.