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Paciente de Campina Grande do Sul foi infectada em SP

Da Redação

| Edição de 08 de agosto de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Sesa informa que os exames para comprovação do vírus de sarampo confirmaram ontem, que uma moradora da região metropolitana de Curitiba está com a doença. Paciente de 41 anos viajou em julho para São Paulo, cidade que está com mais de 900 casos confirmados da doença. Esse é o primeiro caso confirmado no estado depois de 20 anos.

 A mulher, moradora de Campina Grande do Sul está em isolamento e os procedimentos de bloqueio vacinal seletivo nas pessoas que tiveram contato com ela foram realizados. A paranaense esteve em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na sexta-feira (2).
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto alerta para a prevenção da doença. “Eu, como profissional médico, me preocupo com os cuidados à saúde e especialmente com a prevenção. O sarampo já estava extinto em nosso Estado e não podemos deixar que contamine mais pessoas por aqui e a doença volte a atingir grande número de paranaenses. Por isso peço que as pessoas sigam rigorosamente o calendário de vacinação indicado pelo Ministério de Saúde”. 
A diretora e Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, explica que é possível bloquear a contaminação pelo vírus. “Como temos essa primeira confirmação de caso importado de São Paulo, o que devemos fazer é atualizar as carteiras de vacinação para quem ainda não está imunizado. Esta é a melhor forma de controlar o vírus e não deixar que ele avance no Estado”.
Além dessa confirmação a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) acompanha outros dois casos de pessoas com suspeita de sarampo. Nessa situação, enquanto os resultados dos exames não ficam prontos é realizado o bloqueio vacinal preventivo nas pessoas que tiveram algum tipo de contato, o monitoramento de sintomas do paciente suspeito e o isolamento domiciliar ou hospitalar. 
“Pedimos para que todos os profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas e notifiquem a Vigilância Epidemiológica municipal os casos suspeitos para que possamos acionar as medidas necessárias para o bloqueio vacinal seletivo nos contatos suscetíveis após exposição e também possamos avaliar as carteiras de vacinação de todos os contatos”, esclarece a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Maria Lourenço Francisco Nasr. 
(AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS)