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Plano de Mobilidade altera trânsito e reduz acidentes em Apucarana

DA REDAÇÃO

| Edição de 15 de julho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Plano de Mobilidade Urbana que está sendo implantado pela Prefeitura de Apucarana, por meio da diretoria de trânsito do Idepplan, está contribuindo para a redução de acidentes de trânsito. Entre as intervenções estão novas rotatórias, ampliação e modernização do sistema de semáforos, faixas elevadas para pedestres e novas etapas do Programa Interbairros.

A avaliação é do prefeito Junior da Femac, que  salienta que o Plano de Mobilidade Urbana foi criado em 2015 e, paulatinamente, vem sendo colocado em prática. “Isso mostra o planejamento e a capacidade técnica da nossa equipe. O trabalho terá sequência com a implantação de novos arranjos que vão impactar de forma positiva, ajudando a dar ainda mais segurança aos pedestres, ciclistas e motoristas”, pontua Junior da Femac.
Os resultados podem ser medidos pela redução do número de acidentes. De acordo com dados do Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado (Bateu), em 2019 foram registrados 927 acidentes, enquanto no ano passado esse número caiu para 826. “Houve uma redução de 11% no número total de acidentes, envolvendo abalroamentos, colisões, quedas de moto, engavetamentos, atropelamentos e capotamentos. A mesma tendência foi verificada no primeiro semestre deste ano, período em que somente os acidentes envolvendo motos caíram 17%”, reitera Vilson Laurentino da Silva, superintendente municipal de Trânsito.
Para Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), se por um lado a redução dos acidentes está ligada à pandemia do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de veículos em determinados períodos, por outro os investimentos em novos arranjos no trânsito foram fundamentais para o resultado. Ele cita o Programa Interbairros, que  promoveu a ligação asfáltica em mais de 40 regiões da cidade, equalizando o fluxo de veículos. Segundo ele, várias obras tiveram como foco situações geradoras de conflitos e de acidentes. “Verificamos que as conversões irregulares à esquerda e a velocidade acima do permitido eram as principais causas de acidentes. Por isso, passamos a criar arranjos com opções de retorno e a implantar dispositivos para reduzir a velocidade, como rotatórias, novos semáforos e faixas elevadas para a passagem de pedestres”, explica citando como exemplo a Avenida Minas Gerais, que não possuía pontos de conversão em um grande trecho da via. “Criamos dois pontos de conversão à esquerda. Um no sentido bairro, com a implantação de um semáforo na esquina com a Rua Esmeralda, e outro permitindo o acesso ao centro na altura da Avenida Rio de Janeiro”, afirma. Outro exemplo são as melhorias na Rua Padre Severino Cerutti, que ganhou rotatória e recape.