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PM abre sindicância após ‘carta de socorro’ circular nas redes

DA REDAÇÃO

| Edição de 27 de novembro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Uma sindicância vai apurar conduta de um policial da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Ivaiporã que divulgou uma ‘carta de pedido de socorro’ nas redes sociais. O assunto foi discutido na manhã desta sexta-feira (26), pelo comandante da corporação, major Robson Falk Vieira, em entrevista coletiva.

O texto, intitulado “Carta de pedido de socorro”, que teria sido divulgado por um policial militar, foi compartilhado através de aplicativos de mensagem e ganhou repercussão na cidade. 
Na carta, o autor mostra descontentamento com a escala de serviço, reclama de jornadas excessivas e diz que a tropa estaria ficando doente por alto nível de estresse. Conforme major Robson, o recebimento da carta foi uma surpresa desagradável. Ele admite, entretanto, que houve mudanças nas escalas. “Fizemos um estudo da aplicação do efetivo de Ivaiporã e a mudança foi para otimizar o emprego dos policiais”. 
Segundo o comandante a forma a escala anterior dos policiais correspondia a 42 horas semanais e,  mesmo com a mudança, a escala permaneceu com as mesmas 42 horas. 
“Houve um policial que se identificou como representante da tropa, mas realmente ele não consultou a tropa. Tanto é que quando fui questionado pelo meu comandante, resolvemos fazer uma escala mais tradicional e a tropa pediu que não mexesse na escala que havia sido recém implantada”, disse o major. 
Após a repercussão do caso, a nova escala foi colocada em votação. “Infelizmente houve dois que não aceitaram e já estamos voltando a escala tradicional”, disse. 
Pela conduta do policial nas redes sociais foi instaurada uma sindicância. “Os policiais estaduais têm por obrigação esgotar os canais de comando. Ele deveria ter me procurado, não me procurou para fazer uma reclamação formal. Simplesmente fez essa carta, mandou para imprensa e para os comandantes”, disse o major.