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Potencial de consumo da região ultrapassa os R$ 12,7 bilhões

Renan Vallim

| Edição de 12 de junho de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O potencial de consumo da região para o ano de 2018 é de pouco mais de R$ 12,7 bilhões, aponta a edição deste ano do IPC Maps, divulgado ontem. O estudo, publicado todos os anos pela empresa IPC Marketing e Editora, colocou Apucarana entre as 10 principais cidades do Paraná, subindo uma posição em relação ao ano passado. Arapongas saltou três posições, indo da 16ª para a 13ª colocação.

A pesquisa foi feita em todos os municípios do país. Os R$ 12,7 bilhões correspondem ao resultado somado dos 26 municípios do Vale do Ivaí, mais Arapongas, Ortigueira, Manoel Ribas e Sabáudia. O IPC Maps é feito a partir do cruzamento de dados do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). O potencial de consumo é o valor estimado que será movimentado em cada município ao longo de todo o ano em questão.
O principal desempenho entre as cidades da região ficou com Apucarana, que fechou a pesquisa com o potencial de consumo de R$ 4 bilhões, à frente de municípios maiores, como Guarapuava, Paranaguá e Araucária. O valor é 15% mais alto do que o registrado no ano passado, quando o número ficou em quase R$ 3,5 bilhões.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), acredita que o crescimento da cidade é responsável pelo aumento dos números. “Acredito que os números demonstram que a nossa política de incremento de oportunidades está fazendo com que a cidade cresça. Temos um comércio muito forte, estamos passando por um período de expansão imobiliária, tivemos uma grande parcela da população economicamente ativa capacitada, entre outras medidas que agora se refletem neste resultado”.
Ele destaca os esforços para manter o crescimento do município. “O resultado deste ano coloca Apucarana no grupo de elite das cidades do estado. Se não fossem alguns percalços ocorridos no passado, poderíamos estar em situação ainda melhor. Acreditamos que a cidade só tem a crescer nos próximos anos, com o Parque Industrial da Juruba, a duplicação da BR-376, entre outras medidas que fortalecem Apucarana no cenário estadual e nacional”, comenta.

ARAPONGAS
Em segundo lugar na região ficou Arapongas, com potencial de consumo pouco acima dos R$ 3,8 bilhões. O resultado é 30% maior do que o registrado no ano anterior, quando o valor ficou em R$ 2,9 bilhões, aproximadamente. Com isto, a cidade fica na 13ª posição do estado, três colocações acima do resultado de 2017.
O prefeito Sérgio Onofre (PSC) destaca a evolução do município. “A cidade está evoluindo muito, em todos os sentidos, após ter ficado alguns anos estagnada. Os resultados estão aparecendo. Arapongas hoje tem outro ‘clima’. E nós, como poder público, estamos trabalhando no sentido de incentivar ao máximo este crescimento. A cidade mudou e está caminhando para ocupar o patamar que merece”.
Onofre aponta ainda que a indústria deverá ser um dos principais motores para manter o crescimento nos próximos anos. “Estamos buscando trazer novas empresas para o município, gerando emprego e renda para a população. Nosso trabalho tem sido o de tentar diversificar cada vez mais a gama de indústrias, sem esquecer do fortalecimento do polo moveleiro, tão importante para a cidade”.

Brasil atinge R$ 4,4 trilhões
Após um longo período de estagnação, as famílias brasileiras retomam os hábitos de consumo e devem movimentar R$ 4,4 trilhões na economia até o final deste ano, o que significa um aumento real de 3% em relação a 2017, de acordo com a pesquisa IPC Maps 2018.
A população total registra 209,2 milhões de habitantes, com 84,7% (177,2 milhões) residindo na área urbana. O consumo per capita urbano soma R$ 23.365,89, enquanto o rural, R$ 9.511,79. 
Em termos regionais, o Sudeste segue liderando o consumo com 48,81% (ante 48,78% de 2017), seguido pelo Nordeste que mantém os 18,84% anteriores, e pela região Sul que, com praticamente um terço da população do Nordeste, amplia sua participação para 18,07% (contra 17,94%). Já, a região Centro-Oeste cai de 8,51% para 8,39%, bem como a Norte que, de 5,93% chega a 5,89%. No ranking dos municípios, permanecem como maiores mercados, por ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba.