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Prefeituras da região preparam esquema de fiscalização das normas

DA REDAÇÃO

| Edição de 27 de fevereiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Após o anúncio das medidas de contenção do Governo do Estado, no final da manhã desta sexta-feira (26), as prefeituras começaram a se preparar para cumprir as determinações da quarentena restritiva. Nos três maiores municípios da região, a fiscalização será reforçada.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, confirmou no início da noite desta sexta-feira que o Município irá acatar na íntegra o decreto estadual. Durante a tarde, o prefeito esteve reunido com o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acia), Jayme Leonel; com a presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sivana) Aída Assunção; e os comandos da Polícia Militar e da Guarda Municipal, além da secretária da fazenda, Sueli Pereira, que coordena as equipes de fiscalização. O teor do decreto e o impacto junto ao comércio e serviços para os próximos nove dias foi discutido, bem como o seu cumprimento, mediante atuação das forças de segurança.
“O decreto estadual é bastante restritivo, praticamente um lockdown. É nossa obrigação acatar essas determinações, podendo o município legislar para mais e não para menos do que estabelece as regras. A prefeitura, através da Guarda Municipal e da equipe de fiscalização vai ajudar no cumprimento desta medida que visa acima de tudo evitar um colapso no sistema de saúde. Não queremos que pessoas morram sem que tenham acesso ao atendimento médico no tratamento da Covid”, afirmou o prefeito Junior da Femac. 
Segundo ele, parques públicos serão fiscalizados. Já o transporte coletivo vai funcionar até às 21 horas sem redução dos horários para atender trabalhadores não afetados pela medida, caso da indústria.
Em Arapongas, que já tinha anunciado na quinta-feira um pacote de medidas para conter a pandemia, o prefeito Sérgio Onofre divulgou um vídeo orientando a população a ficar em casa e respeitar o distanciamento social. “Chegamos a um colapso da saúde em Arapongas. Chegamos na pior fase da pandemia”, afirmou.
Segundo o prefeito, a falta de vagas é uma realidade em Arapongas. “E não são só os pacientes em tratamento da Covid-19, são todos que precisam de hospital. Você vai chegar no hospital e vai ficar na ambulância porque não terá vaga no Honpar. Essa noite, por exemplo, algumas pessoas foram internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)”, acrescenta.
Antes mesmo do anúncio do Governo do Estado, a Secretaria de Segurança de Arapongas já tinha definido um esquema de fiscalização, que seria iniciado na noite de sexta-feira (26), para atender as disposições do decreto municipal.