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Presidente da Câmara de Arapongas é investigado em operação do Gaeco

DA REDAÇÃO

| Edição de 19 de setembro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Polícia Civil de Arapongas, juntamente com uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu nesta sexta-feira mandado de busca e apreensão na casa do presidente da Câmara dos Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, o Osvaldinho, que é alvo de uma operação que investiga um esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro. A operação cumpriu outros quatro mandados no município e apreendeu mais de meio milhão em dinheiro, além de documentos, arma e celulares. 
A operação começou nas primeiras horas da manhã. Os policiais pediram apoio ao Gaeco para auxiliar nos mandados, que também foram cumpridos na casa de empresários e donos de estabelecimentos envolvidos no esquema. 
Na casa do vereador foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro em espécie e uma arma de fogo. Osvaldinho foi conduzido à 22ª Subdivisão Policial (SDP), ouvido e liberado logo em seguida.
Leandro Antunes, promotor de Justiça do Gaeco de Londrina, afirma que o órgão recebeu as denúncias deste suposto esquema em março do ano passado. “Enviamos ao Ministério Público de Arapongas as informações, que passou a investigar o caso juntamente com a Polícia Civil. De acordo com as investigações, Osvaldinho seria um dos integrantes desse suposto esquema, lembrando que os fatos ainda estão sendo investigados”, afirmou.
Outros mandados foram cumpridos em estabelecimentos comerciais e escritórios, que seriam utilizados para a lavagem de dinheiro proveniente do esquema criminoso. Documentos, aparelhos celulares, computadores e livros com anotações que podem auxiliar nas investigações foram apreendidos. Segundo o MP, o montante total de dinheiro apreendido chega a R$ 517 mil.
Segundo o promotor Jorge Fernando Barreto da Costa, também Gaeco de Londrina, a partir de agora a investigação continua para tentar esclarecer e estabelecer como ocorria a lavagem do dinheiro levantado com a prática ilícita.

OUTRO LADO
A defesa do presidente da Câmara dos Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, negou que o vereador tenha cometido qualquer ato ilícito. Através de uma nota oficial enviada à imprensa, os advogados do presidente da Câmara afirmam que “não foram praticadas quaisquer condutas ilícitas e/ou irregulares”.
Sobre o montante de dinheiro encontrado na casa do vereador, a defesa diz que “Os valores localizados em sua residência têm origem lícita e estão declarados perante a Receita Federal”.
Já com relação à arma de fogo apreendida na residência, a nota diz que ela “está devidamente registrada perante o órgão competente, não havendo ilicitude nesse sentido”.
A nota segue: “Ademais, não se descarta a possibilidade de que eventuais denúncias infundadas em face do Sr. Osvaldo Alves dos Santos, em data próxima às eleições municipais, tenham como escopo influenciar o resultado das urnas”. (COLABOROU SILVIA VILARINHO) 

A Polícia Civil de Arapongas, juntamente com uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu nesta sexta-feira mandado de busca e apreensão na casa do presidente da Câmara dos Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, o Osvaldinho, que é alvo de uma operação que investiga um esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro. A operação cumpriu outros quatro mandados no município e apreendeu mais de meio milhão em dinheiro, além de documentos, arma e celulares. 
A operação começou nas primeiras horas da manhã. Os policiais pediram apoio ao Gaeco para auxiliar nos mandados, que também foram cumpridos na casa de empresários e donos de estabelecimentos envolvidos no esquema. 
Na casa do vereador foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro em espécie e uma arma de fogo. Osvaldinho foi conduzido à 22ª Subdivisão Policial (SDP), ouvido e liberado logo em seguida.
Leandro Antunes, promotor de Justiça do Gaeco de Londrina, afirma que o órgão recebeu as denúncias deste suposto esquema em março do ano passado. “Enviamos ao Ministério Público de Arapongas as informações, que passou a investigar o caso juntamente com a Polícia Civil. De acordo com as investigações, Osvaldinho seria um dos integrantes desse suposto esquema, lembrando que os fatos ainda estão sendo investigados”, afirmou.
Outros mandados foram cumpridos em estabelecimentos comerciais e escritórios, que seriam utilizados para a lavagem de dinheiro proveniente do esquema criminoso. Documentos, aparelhos celulares, computadores e livros com anotações que podem auxiliar nas investigações foram apreendidos. Segundo o MP, o montante total de dinheiro apreendido chega a R$ 517 mil.
Segundo o promotor Jorge Fernando Barreto da Costa, também Gaeco de Londrina, a partir de agora a investigação continua para tentar esclarecer e estabelecer como ocorria a lavagem do dinheiro levantado com a prática ilícita.

OUTRO LADO
A defesa do presidente da Câmara dos Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, negou que o vereador tenha cometido qualquer ato ilícito. Através de uma nota oficial enviada à imprensa, os advogados do presidente da Câmara afirmam que “não foram praticadas quaisquer condutas ilícitas e/ou irregulares”.
Sobre o montante de dinheiro encontrado na casa do vereador, a defesa diz que “Os valores localizados em sua residência têm origem lícita e estão declarados perante a Receita Federal”.
Já com relação à arma de fogo apreendida na residência, a nota diz que ela “está devidamente registrada perante o órgão competente, não havendo ilicitude nesse sentido”.
A nota segue: “Ademais, não se descarta a possibilidade de que eventuais denúncias infundadas em face do Sr. Osvaldo Alves dos Santos, em data próxima às eleições municipais, tenham como escopo influenciar o resultado das urnas”. (COLABOROU SILVIA VILARINHO)