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Procura cresce e gera fila de espera por moto zero km

DA REDAÇÃO

| Edição de 15 de julho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A venda de motos cresceu durante a pandemia em Apucarana e Arapongas. Em uma das concessionárias ouvidas pela Tribuna o aumento foi de 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A alta, impulsionada  pelo encarecimento do combustível - que estimula a busca por meios de transporte mais econômicos - e pelo aquecimento no setor de delivery, só não foi maior porque faltam veículos em função das fabricantes que estão sem matéria-prima para a produção. Por conta disso, o tempo de espera é de até 60 dias. 

“Muita gente perdeu o emprego durante a pandemia e como agora o setor de entregas está vivendo um ápice, muitos começaram a trabalhar com isso”, analisa a vendedora Ana Paula Souza, que trabalha em uma concessionária de motos em Apucarana. 
O mercado está aquecido, segundo ela, porém poderia estar ainda melhor se não houvesse demora na entrega das motos por parte das fábricas. “O problema vem desde o ano passado, quando a pandemia estourou e as fábricas ficaram mais de dois meses fechadas. A fila de espera é grande, até regularizar e começar a suprir a demanda novamente”, comenta. 
ARAPONGAS
Em Arapongas, o gerente de uma concessionária afirma que o mercado melhorou consideravelmente a partir de março deste ano. “A procura aumentou, só não estão normalizadas as entregas por parte da fábrica por causa das paralisações durante a pandemia. Isso prejudicou bastante o fornecimento de itens e assessórios. Existe até mesmo fila de espera e, dependendo do modelo, demora até 60 dias para chegar a moto”, afirma o gerente Paulo Sérgio Camparoto. 
Além do aumento da busca pela moto como ferramenta de trabalho , Camparoto percebeu ainda que as pessoas estão optando pelo veículo por ser um meio de transporte mais célere. “Com o avanço da vacinação as coisas estão voltando ao normal e isso causa um reflexo no trânsito, com aumento do volume de veículos nas ruas. As pessoas estão procurando mais mobilidade e a moto oferece isso”, assinala.