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Rosa do deserto vira alternativa de renda na região

Tribuna do Norte

| Edição de 05 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Na cidade famosa pelas orquídeas, o bancário aposentado Ademir Uliane e a esposa Leonice Rossi Uliane descobriram em uma outra flor uma fonte de renda extra. Há quatro anos que os dois cultivam a rosa do deserto. A casa deles, no centro de Jardim Alegre, abriga cerca de 200 plantas e os dois chegam a comercializar,  em média, 90 vasos mês. 

Imagem ilustrativa da imagem Rosa do deserto vira alternativa de renda na região

A rosa do deserto é uma planta nativa do sul da África que se adaptou muito bem no Brasil e é bastante apreciada. 
O negócio tem dado tão certo, que o ex-bancário pretende ampliar o negócio adquirindo uma chácara e passar a reproduzir as próprias mudas. "Depois desses anos todos comprando as mudinhas e vendo as rosas já crescidas comecei a pensar em uma forma de reprodução. Depois de muitas pesquisas, estamos aprendendo técnicas de reprodução e polinização através da internet e cursos. O próximo passo é comprar uma chácara aqui em Jardim Alegre para ampliar os negócios", relata. Com a polinização, as rosas podem variar em até 10 cores. 
A esposa Leonice conta que o marido comprou a primeira rosa do deserto em uma exposição de flores em Maringá. “Na verdade, nós estávamos aprendendo a cultivar orquídeas, mas não nos adaptamos. Como vimos que era linda e fácil de cuidar passamos a nos dedicar”. 
Com relação aos cuidados com as plantas e para que produzam mais flores durante o ano, Uliane dá dicas de adubação e rega. A região por causa do inverno dá menos flores que em regiões com clima mais quente. 
A comercialização das plantas é feita na própria casa de Uliane, também em exposição de flores nas cidades da região, e todos os domingos no Santuário Santa Rita, na cidade de Lunardelli. Em média o casal vende as flores em média por R$ 60,00, mas tem plantas que chega a ser vendida até por R$ 150,00. 
O presidente da Associação dos Orquidicultores e Floricultores de Jardim Alegre (Assoflor), Carlos Alberto Azevedo relata que a rosa do deserto tem sido mais uma opção para que a floricultura expanda no município. “É uma das plantas hoje que estão sendo das mais procuradas, principalmente pelo público feminino. Não é uma planta exigente, por conta disso as pessoas estão procurando bastante”. (IVAN MALDONADO)