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Tarifas do pedágio vão ficar entre 6,66% e 17,60% mais caras no Paraná

Da redação

| Edição de 10 de dezembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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As tarifas de pedágio terão reajuste que varia entre 6,66%  a 17,60% no Paraná. Os índices foram homologados ontem pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) e  encaminhadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), que precisa autorizar  a aplicação. A previsão é que os novos valores entrem em vigor na zero hora de quarta-feira (12).

Entre as cinco concessionárias que apresentaram pedido, a Rodonorte é a que terá o menor percentual, 6,66%. Com isso, as tarifas das praças da BR-376 em Ortigueira, Imbaú e Tibagi para automóveis passa de R$ 10,90 para R$ 11,60, uma alta de 6,4%.
O maior reajuste será concedido a Viapar, 17,60%, que resulta, além do reajuste anual de 7,79%, de um acréscimo oriundo do degrau tarifário aprovado em janeiro deste ano e não aplicado. 
A tarifa das praças de Arapongas (BR-369) e Mandaguari (BR-376) vai passar dos atuais R$ 8,90 para R$ 10,50%, um reajuste de 17,9%.
As tarifas da concessionária Ecovia será reajustada em 7,91%, na Ecocataratas  será de 7,66%  e na Caminhos do Paraná, a alta será de 8,40%.

Imagem ilustrativa da imagem Tarifas do pedágio vão ficar entre  6,66% e 17,60% mais caras no Paraná


A concessionária Econorte Não apresentou pedido de reajuste neste ano, segundo a Agepar. A tarifa em São José dos Pinhais, no caminho para o litoral vai custar R$ 20,90. 
O reajuste médio está bastante acima da inflação do período. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses soma 4,05%. Segundo a Agepar, o valor é maior do que a inflação devido ao fato de, a forma paramétrica, que é utilizada para cálculo do reajuste, ser composta de outros índices, que acabaram elevando o percentual. 
As concessionárias protocolaram o pedido de reajuste no último dia 27 no Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A governadora Cida Borghetti (PP) chegou a recorrer à Justiça Federal para tentar barrar o aumento, apontando que as concessionárias são alvo de investigação do Ministério Público Federal na operação Integração, que apura suspeitas de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos em troca de aditivos contratuais e elevação de tarifas. A Justiça, porém, recusou o pedido. 
A recomendação é de que os valores passem a vigorar a partir da zero hora do dia 12 de dezembro, mas ainda depende de publicação da decisão por parte do DER.