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Terra Forte vai distribuir mudas frutas cítricas para produtores

Da redação

| Edição de 07 de novembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Implantado há quatro anos, o programa Terra Forte já distribuiu 120 toneladas de frutas para merenda escolar de Apucarana. O balanço do programa foi apresentado ontem ao prefeito Beto Preto (PSD) pelo o secretário de Agricultura, José Luiz Porto, que anuncia a expansão da iniciativa, que vai distribuir mudas de frutas cítricas.

Imagem ilustrativa da imagem Terra Forte vai distribuir mudas frutas cítricas para produtores

A Secretaria da Agricultura acaba de abrir inscrições para pequenos produtores que desejem ingressar no programa nessas novas variedades. “Cerca de trezentos produtores já cultivam em Apucarana dez variedades de frutas: maracujá, banana, goiaba, uva, morango, caqui, manga, abacate, atemóia e figo. E, a partir de agora vamos introduzir o limão Taiti e uma variedade de tangerina”, anuncia o secretário.
Para iniciar com os citros, o Terra Forte firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, por meio da Adapar, visando permitir a liberação de áreas destinadas ao cultivo de limão e tangerina. “Neste caso o controle deve ser rigoroso, para evitar contaminação”, revela José Luiz Porto. 
“Felizmente o Terra Forte tem sido avaliado como uma boa prática de gestão, e tem servido de modelo para muitos municípios”, comentou Beto Preto. Segundo ele, a inclusão de frutas na merenda escolar foi uma reivindicação das crianças. Hoje já são dez variedades de frutas ofertadas nas escolas. “Estamos comprando 86% da alimentação escolar da agricultura familiar, e isso contribui muito na outra ponta do processo”, avaliou.
A Prefeitura de Apucarana iniciou os estudos para implantar o programa ainda em 2013, após uma geada que dizimou 75% dos cafezais. “Implantamos o programa oficialmente com a Lei 22/2014, estabelecendo que o Município forneceria mudas selecionadas e insumos e que o produtor fizesse o pagamento entregando parte da produção para a merenda escolar”, explica Porto. As variedades foram implantadas paulatinamente.
Entre as dificuldades apontadas por Porto, estão o fato de muitos produtores quererem obter resultados imediatos, sem esperar de 1 a 2 anos pela primeira colheita. O secretário também cita a falta de perseverança no manejo e a utilização de agrotóxicos em outras culturas, mas que acabam afetando a fruticultura.
Após quatro anos de execução do programa, os produtores já pagaram (com o fornecimento de produtos) os custos de implantação de seis dos 10 tipos de mudas, todas selecionadas e certificadas. Para o próximo ano, o Município também já espera um incremento de ICMS no setor agrícola na casa dos 7%.