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Trabalhador de Morretes é primeira vítima de febre amarela no Paraná

Da Redação

| Edição de 08 de março de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, no boletim epidemiológico de ontem, a primeira morte por febre amarela no Paraná. Trata-se de um homem de 64 anos, trabalhador da zona rural de Morretes. Ele procurou atendimento ainda no Litoral, mas foi transferido de helicóptero para Curitiba, onde morreu. Ele não era vacinado. O local de provável infecção ainda está sendo investigado.

A única forma de prevenção contra a febre amarela é a vacina, que está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Desde janeiro já foram aplicadas 216.339 doses em todo o Estado.
O secretário da Saúde, Beto Preto, lembra que o mosquito transmissor do vírus da febre amarela entrou no Paraná pela mata atlântica do Vale do Ribeira, vindo do Estado de São Paulo, que registrou este ano 38 casos, com nove mortes; no ano passado, foram 503 casos da doença, com 176 mortes no Estado vizinho. “O Paraná está enfrentando a doença com muita determinação e trabalhando com transparência”, afirma o secretário.
Até o momento, a partir de janeiro, foram confirmados oito casos da doença no Paraná (incluindo a morte). Ainda estão em investigação 62 notificações; e já foram descartados 129 casos. Os confirmados residem em Curitiba, Antonina, Morretes, Campina Grande do Sul e Adrianópolis. 
A imunização leva 10 dias para entrar em ação, portanto é recomendado o uso de repelente, mangas e calças compridas, especialmente para quem está perto de matas, já que a febre é silvestre.
A vacinação é recomendada a pessoas entre 9 meses e 59 anos. Além dessa idade ou gestantes, lactentes e pessoas com doenças crônicas devem procurar orientação médica e apresentar receita para receber a vacina. A morte de macacos, um importante sinal da circulação do vírus da febre amarela, está confirmada em dois municípios – Morretes e Antonina.