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Tráfego na BR-369 é liberado 10 horas depois do acidente

Cindy Annielli

| Edição de 15 de dezembro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A BR-369 foi totalmente liberada 10 horas após o acidente com uma carreta carregada com 45 mil litros de etanol, no Distrito de Aricanduva, em Arapongas. O material inflamável vazou na pista que foi interditada por conta do risco de explosão. O motorista ficou preso nas ferragens por cerca de 40 minutos até ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital. O veículo tombou por volta das 19 horas de quinta-feira e o tráfego só foi liberado na madrugada de ontem. 

Imagem ilustrativa da imagem Tráfego na BR-369 é liberado 10 horas depois do acidente

A carreta,com placas de Colombo, trafegava no sentido Apucarana-Arapongas. Testemunhas relataram que o caminhoneiro perdeu o controle após ser fechado por um outro veículo, que fugiu do local. Por conta do acidente, o trânsito ficou parado nos dois sentidos e uma longa fila de veículos se formou na BR-369. 
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou desviar o tráfego de veículos por dentro de Aricanduva e o fluxo fluiu lentamente por horas. Muitos motoristas optaram em cortar caminho por estradas rurais que dão acesso à PR-444. 
Condutores que passaram pelo trecho postaram relatos nas redes sociais. "Passei no local minutos após o acidente, foram alguns momentos de tensão enquanto estávamos no engarrafamento, como o acidente ocorreu de frente ao posto de Aricanduva, foi solicitado que nenhum carro fosse abastecido enquanto não eliminassem o risco de explosão", disse o leitor Bruno Pedroso, em um comentário. 
Outra internauta disse que passou pelo trecho às 23 horas e a pista continuava bloqueada. "Passei por lá em torno de 23 horas, pista interditada. Quando aconteceu o acidente estava passando por lá, quase fui atingida, pura imprudência", comentou Marcia Rosa Kolcheski. resgate
De acordo com o sargento Carlos Pereira do Corpo de Bombeiros, o trabalho se dividiu entre o resgate do caminhoneiro e o isolamento da área, por conta do risco de explosão. Foi necessário retirar o combustível do local antes de liberar a pista. Para resfriar os tanques e anular o efeito do etanol, os bombeiros usaram um Líquido Gerador de Espuma (LGE), de baixa expansão. O produto é utilizado no combate a incêndios em combustíveis líquidos. 
"Quando acontece esse tipo de ocorrência com produto perigoso, é preciso primeiro identificar a reação desse produto, utilizar a roupa de proteção necessária e calcular a distância de isolamento necessária para que não ocorra algo ainda pior. A equipe tentou eliminar o maior risco possível, ainda mais sendo uma rodovia movimentada como a BR-369, que tem fluxo intenso de veículos", explica o sargento. 
Contudo, a maior dificuldade das equipes foi retirar o caminhoneiro das ferragens. Após ficar quase uma hora presa na cabine, a vítima foi encaminhada ao Hospital Norte do Paraná (Honpar) em estado grave. A reportagem tentou atualizar o quadro de saúde do paciente na tarde de ontem, contudo, o hospital se negou a repassar informações.  (CINDY ANNIELLI)