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Um terço do lixo enviado ao aterro deveria ser reciclado

Da redação

| Edição de 18 de outubro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Um terço do lixo encaminhado ao aterro sanitário de Apucarana é composto de material reciclável. Reduzir esse índice é um dos principais desafios do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que foi discutido na noite de anteontem em audiência pública em Apucarana.
Cerca de duzentas pessoas da sociedade civil organizada e membros da comunidade participaram da audiência realizada pela Prefeitura de Apucarana, no Salão Nobre, que também discutiu o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

Imagem ilustrativa da imagem Um terço do lixo enviado ao aterro deveria ser reciclado


Na ocasião, foram apresentados à população os detalhes técnicos sobre a implantação do plano que regulamentará as diretrizes municipais para o saneamento básico, e destinação adequada de resíduos sólidos. 
“O objetivo da audiência foi apresentar a metodologia de trabalho e os quatro pilares do plano: abastecimento de água, esgotamento sanitário, galerias pluviais e resíduos sólidos. A Secretaria de Meio ambiente está elaborando o plano de saneamento e conta com o apoio da Secretaria de Obras, Idepplan e Sanepar”, explicou Sergio Bobig, secretário interino de Meio Ambiente. 
Além do aumento da reciclagem, outra proposta envolve a compostagem. O aterro recebe atualmente cerca de 80 toneladas de material por dia e precisa ser ampliado. A Sanepar, que administra a unidade, tem projeto para construção de novas células.
“Uma das metas do plano é resolver o problema com o aterro sanitário do município. Hoje temos cerca de 33% dos resíduos que chegam no aterro, são resíduos recicláveis, que inclusive poderiam gerar renda para os cooperados da Cocap. E também temos 45% de material orgânico depositado no aterro diariamente, e a ideia do plano é que essa matéria orgânica possa contemplar a questão da compostagem, seja nas escolas, ou em campanhas de educação ambiental para que as pessoas possam reutilizar esse material, e para que só chegue efetivamente o rejeito”, explica Gustavo Luis Schacht, supervisor de parques e praças da secretaria de Meio Ambiente. O aterro de Apucarana
Participaram da audiência associações de bairro, sindicatos de classe e dirigentes do Conselho Municipal de Meio Ambiente, liderados pelo presidente Junior Serea. 
“Todos os cidadãos puderam apresentar suas sugestões ou reivindicações durante a audiência pública, e ainda apontar problemas a serem solucionados. Todas as sugestões serão avaliadas e apresentadas numa segunda audiência pública, onde se apresentará o diagnóstico e prognóstico”, assinala o vice-prefeito Junior da Femac, vice-prefeito de Apucarana.