Na avaliação do economista Paulo Cruz, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Apucarana, o salto no crescimento do VBP foi impulsionado pela valorização do dólar, melhorias de tratos tecnológicos na terra e pela colaboração da meteorologia, com chuvas no tempo certo. “A valorização do dólar melhorou a renda do campo, permitindo o bom trato das lavouras”, assinala.
O economista também aponta que municípios com longa tradição em exportação de produtos como Jandaia do Sul, Arapongas e Apucarana se beneficiaram em maior medida do mercado externo, o que possibilitou o crescimento do índice. “As cooperativas desempenharam um papel significativo nesse processo e devem ter melhor atenção governamental em relação a seus aportes de investimentos”, observa.
E, segundo o professor, os resultados positivos obtidos no campo refletiram também no comércio das cidades do Vale do Ivaí reforçando os negócios locais no primeiro semestre deste ano. “É uma pena que não temos duas safras anuais e o segundo semestre aponte para uma reposição destes setores importantes para a recuperação econômica que precisamos”, observa.