O atacante Calleri ainda não sabe qual time vai defender em 2017. O argentino está longe de viver um bom momento no West Ham, da Inglaterra. O São Paulo, por sua vez, precisa de um atacante. Por isso, não é de se estranhar que as duas partes tenham voltado a conversar.
Segundo foi apurado, o Tricolor chegou a oferecer o contrato de um ano, com salário de R$ 400 mil por mês para o estafe do atleta. Apesar de ter aceitado, o jogador não chegou a um acordo. A ideia dos empresários que cuidam do argentino é tentar manter Calleri na Europa. Por isso, eles devem esperar até o fechamento das janelas de transferência dos principais mercados, no início de fevereiro, para tomar uma decisão.
No entanto, o pai e representante do jogador, Guillermo Calleri, deixou claro que há possibilidade de ele voltar para o São Paulo. O clube, no entanto, prefere manter a cautela.
“É lógico que o Calleri é um jogador que interessa para vir por empréstimo. Mas há um grupo de empresários que cuida da carreira dele e a ideia deles é tentar ganhar dinheiro com ele na Europa”, disse José Jacobson, diretor de futebol do São Paulo.
O grupo de investidores pagou cerca de R$ 40 milhões para tirar o jogador do Boca Juniors no ano passado e colocá-lo no São Paulo, por empréstimo.
Calleri tem contrato com o West Ham até maio, porém, poucas vezes foi utilizado. Na Inglaterra, disputou 11 partidas, sendo duas pela equipe sub-23, e não marcou nem um gol sequer.
No São Paulo, ele deixou ótima impressão. Marcou 11 gols em 31 partidas - sendo o artilheiro do time na temporada. Para o setor, o São Paulo negocia também com Colmán, do Nacional do Paraguai.
MATA-MATA - O São Paulo fará a sua primeira partida oficial na temporada em 5 de fevereiro, contra o Audax. Quatro dias depois, disputará um mata-mata contra o Moto Clube, no Maranhão, pela primeira fase da Copa do Brasil.
O novo regulamento da competição prevê um confronto em jogo único nessa fase. O time considerado mais fraco atua em casa, mas aquele mais bem ranqueado tem a vantagem do empate."Logo no meu primeiro ano, existe a chance de eliminação em jogo único. Eu me lembro de perder para o Nacional em Manaus e reverter aqui. Não tem mais isso", disse o técnico Rogério Ceni, traído pela memória.
Foi o São Raimundo o time que bateu o Tricolor na capital do Amazonas, por 2 a 0, em 2003. Na partida de volta, no Morumbi, os donos da casa se impuseram e triunfaram por 6 a 0.
Como a margem para erro é menor, Ceni espera que sua equipe chegue a Manaus "na plenitude física e tática".