A Federação Colombiana de Futebol se pronunciou ontem e negou que esteja em busca de Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras, para comandar a seleção nacional. O comunicado, por meio de sua conta oficial no Twitter, aconteceu poucas horas depois de Felipão afirmar, em entrevista coletiva, que os colombianos ainda sonham em contratá-lo.
“A Federação Colombiana de Futebol se permite informar que não está buscando o treinador Luiz Felipe Scolari para dirigir a seleção nacional. Celebramos sua decisão de ficar no Palmeiras, já que aqui não tem nenhuma oferta de trabalho”, diz a publicação na rede social.
No final de 2018, após a conquista do título brasileiro, Felipão recebeu sondagens da Colômbia para ser treinador da seleção e prometeu avaliar a situação. Ainda em 2018, porém, encaminhou sua permanência com a diretoria do Palmeiras e inclusive participou do planejamento para a atual temporada, avaliando o elenco e pedindo reforços.
Ontem, o treinador disse que as conversas com os colombianos “não continuaram, mas parece que eles querem continuar”. Felipão disse ainda que sua motivação para decidir onde vai trabalhar não é financeira no momento. “Parece que a Colômbia não entendeu que eu não vou sair. Eles aumentam os valores, mas a questão não é valor. Se fosse, eu teria aceitado a proposta da China, mas não me interessei no momento. Acredito que uma linha vai continuar normalmente. Eu e Dudu, quem sabe ganhando alguns títulos”.
Felipão adiantou que o Palmeiras deve ter ao menos cinco desfalques na estreia no Paulista, que só acontecerá em 20 de janeiro, contra o Red Bul. Ele citou alguns dos nomes, mas não deu a relação completa.
“Tenho jogadores que posso perder na data Fifa, em março. Será que o Borja vai? O Gustavo Gómez vai? Coloco um atacante a mais? Um zagueiro? Em segundo lugar: eu tenho 26 inscritos, mas 5 ou 6 nem podem jogar o primeiro ou o segundo jogo.