O Corinthians já percebeu que de nada adiantará a ida do diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, à Espanha se a proposta colocada à mesa por Guilherme Arana não receber qualquer melhoria. Apesar da vontade do atleta em voltar ao Timão, o Sevilla não está sensível a ceder apenas por isso.
Depois de uma reunião na última quarta-feira, essa quinta serviu como uma espécie de janela nas negociações. Os dirigentes do Sevilla mudaram o foco para a partida contra o Slavia Praha, em casa, pela Liga Europa, enquanto os cartolas corintianos quebram a cabeça junto aos representantes da Elenko, empresa que gerencia a carreira do lateral e é administrada por Fernando Garcia.
O momento é de busca por soluções. O valor final da oferta alvinegra não mudará, a princípio. Os 8,5 milhões de euros, que representam cerca de R$ 34 milhões, estão mantidos e são bem vistos pelos espanhóis.
Assim, o Corinthians passaria a deter 90% dos direitos econômicos do jogador. A grande questão é a forma de pagamento. O Sevilla pede uma entrada maior do que aquela disposta pelos paulistas.
O Corinthians estuda a melhor maneira de resolver a questão, seja aceitando a pedida ou apresentando uma garantia de pagamento ou diminuindo as parcelas totais de sua proposta… Nenhuma possibilidade está descartada e sinalizações já foram feitas no intuito de perceber a flexibilidade de aceitação dos atuais donos de Arana.
Ainda não há, pelo menos por ora, uma nova reunião agendada. Resumidamente, o Corinthians aguarda o Sevilla para prosseguir. O tão esperado avanço nas negociações ainda não aconteceu, desde que Duílio chegou à cidade do Sul da Espanha.