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Vitor lança livro e diz que não encerrou a carreira no futebol

Raul César dos Reis

| Edição de 19 de abril de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Muitos até pensavam que o goleiro Carlos Vitor da Costa Ressurreição, conhecido como Vitor, 33, que atuou pelo Arapongas em 2012, havia deixado o futebol devido a religião, mas nesta terça-feira à noite ele foi objetivo e direto, e disse que não encerrou a carreira e que ainda sonha em voltar a jogar pelos gramados do Brasil.

A afirmação foi feita no Restaurante Kani, em Arapongas, durante o lançamento do seu livro: Verdade de Campeão. Ele foi recepcionado pelo empresário Marcos Yudi Tamari e lá acompanhado da esposa e dos dois filhos participou de uma sessão de autógrafos. No evento estiveram presentes amigos, fãs, alguns integrantes da imprensa local e regional e o secretário de Esporte de Arapongas, Altair Sartori, que em 2012 no Arapongão trabalhava como supervisor. 

No livro, Vitor conta a sua história de vida, principalmente citando futebol e religião. 

O goleiro, nascido no Rio de Janeiro, apareceu na mídia esportiva nacional em 2016, quando optou por largar o futebol pela religião Adventista (onde os fiéis não trabalham entre à noite de sexta-feira ao sábado, o que impede de treinar e até jogar). Na época o goleiro passava por um bom momento na carreira e era titular do Londrina, além de ter recebido propostas da Chapecoense-SC. 

Vitor resolveu lançar o livro em Arapongas, porque segundo ele a cidade ficou marcada em sua carreira. 

“Eu conto no livro que foi em Arapongas que eu voltei a ter felicidade no futebol. Aqui tive uma sequência de jogos, voltei ao mercado do futebol e com o título do interior em 2012 e as boas atuações no Campeonato Paranaense fui observado pelo Londrina”, destaca o goleiro. 

Em 2014, ele se transferiu para o Tubarão, sendo campeão estadual. Ainda no Londrina conseguiu dois acessos no Brasileiro. Além disso, obteve muitos prêmios individuais e ganhou um troféu de melhor jogador da Série C de 2015. “Foi no futebol do Paraná que eu me encontrei, onde me senti muito feliz. Fui bem recebido pelas pessoas, encontrei e fiz muitos amigos. É um Estado muito especial para mim e para a minha família”, frisa Vitor, que hoje reside em Salvador-BA.

Ele afirmou que treina todos os dias e que está bem fisicamente. “Eu acredito que posso voltar ao futebol, pois enquanto existir 1 por cento de chance a gente deve continuar sonhando”. Sem clube, Vitor vem realizando palestras para jovens, em empresas e igrejas, contando a sua história de vida.