OPINIÃO

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Adaptação da indústria atende economia e saúde

Da Redação

| Edição de 03 de abril de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Um dos maiores polos de confecção do Paraná, a indústria de Apucarana também enfrenta os efeitos que a brusca interrupção do consumo deflagrada pelas medidas de contenção do coronavírus e está se adaptando às novas demandas que surgiram junto com a crise.
Para não fechar as portas por falta de pedidos de bonés e camisetas, as empresas apucaranenses passaram a produzir itens de saúde, como máscaras de proteção e jalecos, que são novos itens de primeira ordem.
A primeira demanda partiu da Prefeitura de Apucarana, que anunciou a aquisição de 100 mil máscaras para uso do setor da saúde. Dentro da política econômica adotada há tempos pela administração, de priorizar a produção local, a prefeitura chamou o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) para articular como essa demanda poderia ser suprida pelo parque fabril local.
Inicialmente sete empresas participaram do processo para fornecer os produtos ao município. Como a demanda não apenas local, mas mundial, outras indústrias aceitaram o desafio em adaptar suas linhas de produção para atuar nessa área. Segundo o Sivale, atualmente cinquenta empresas estão produzindo insumos de saúde. 
Segundo o sindicato, essa é uma tendência que deve crescer e deve ser um diferencial na manutenção de empregos e garantia de faturamento no período que vai seguir. 
A adaptação das plantas industriais não é apenas uma alternativa para sobreviver economicamente à crise, mas uma necessidade de saúde pública. A garantia de abastecimento de desinfetantes, álcool gel, produtos de limpeza e os mais diversos insumos de saúde é fundamental para reduzir danos da pandemia e salvar vidas. 
O impacto do Covid-19 pode ser maior ou menor de acordo com uma série de fatores. Reduzir a velocidade da infestação com isolamento é fundamental tanto quanto garantir segurança aos trabalhadores da saúde e atendimento aos pacientes.