OPINIÃO

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​Apucarana é referência em saneamento básico

Da Redação

| Edição de 14 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os investimentos em saneamento básico são fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população. São obras “invisíveis”, que nem sempre garantem ganhos políticos para os gestores públicos, mas são essenciais para reduzir doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada R$ 1 investido em saneamento representa uma economia de R$ 4 em saúde. 

Apucarana pode ser considerada privilegiada nesta área. Segundo a Sanepar, a cidade avançou 85% em seis anos na oferta de saneamento básico. Entre janeiro de 2013 a dezembro de 2018, a rede de esgoto sanitário cresceu de 370,19 km para 687,45 km em Apucarana. São índices expressivos, que colocam o município em posição de referência no País. 
Em 2018, Apucarana foi classificada entre as principais cidades brasileiras no ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), que avalia o compromisso com a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água e esgoto. No ranking dos 1.894 municípios do Brasil pesquisados, a cidade obteve 469,30 pontos e ficou em 23º lugar no Brasil e 5º lugar no Paraná, atrás apenas de Foz do Iguaçu (482,39), Piraquara (476,09), Guarapuava (471,24), e Toledo (470,18).
Os investimentos em água e esgoto têm impacto direto na saúde da população e também no meio ambiente. Infelizmente, o Brasil ainda precisa avançar muito para universalizar esse serviço. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) indicam que o abastecimento de água no país, em 2015, era de 83,3%, enquanto o esgoto tratado alcançava apenas 42,7% e a coleta de esgoto é disponível apenas para 50,3% da população. A situação é tão alarmante que levou o Brasil a ficar na 112ª posição entre 200 países no ranking de saneamento básico realizado pelo Instituto Trata Brasil em 2014. 
Apucarana está entre os exemplos nacionais. No entanto, é preciso levar esse patamar de referência para todos os municípios brasileiros. Os investimentos em saneamento básico fazem a diferença e precisam estar no topo das prioridades dos nossos governantes.