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Apucaranenses citados na Carne Fraca obtém fiança

Da redação

| Edição de 29 de abril de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Justiça Federal concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança a dois apucaranenses e mais outros três acusados de envolvimento no suposto esquema criminoso investigado pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca. Segundo a investigação, o esquema tem participação de servidores e previa o pagamento de propina para mascarar irregularidades na fiscalização de carnes e na inspeção de frigoríficos.
Os empresários Nilson Alves Ribeiro e Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro (pai e filho) foram acusados de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura em troca de uma licença em tempo recorde para abate de carne de cavalo em um frigorífico da família. Os dois negam as acusações.
Conforme a decisão do juiz, os empresários terão que pagar R$ 325 mil cada um de fiança. Os advogados dos empresários pediram reconsideração do valor da multa fixado. O juiz, entretanto, indeferiu o pedido.
O mandado de prisão preventiva de Nilson Alves Ribeiro não chegou a ser cumprido, porque, atualmente, ele mora na Itália. Já Nilson Umberto estava preso em Curitiba, para onde foi recambiado após se apresentar na PF de Foz do Iguaçu.
Os outros três acusados, Josenei Manoel Pinto, Roberto Brasiliano da Silva, Sebastião Machado Ferreira terão que pagar fiança de R$ 50 mil cada um.
A investigação começou apurando irregularidades verificadas na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu cinco denúncias, citando 60 pessoas, dentre as quais 59 tornaram-se réus no processo que corre na 14ª Vara Federal de Curitiba.