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Apucarenense desenvolve jogo sobre hemofilia

Da Redação

| Edição de 20 de junho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Inspirado pelos mundos dos games, o apucaranense hemofílico Theo Galhardo, de 8 anos, desenvolveu o jogo de tabuleiro “Dominando a Hemofilia”. O game é referente ao tratamento da hemofilia, doença em que impede a coagulação do sangue e que pode causar problemas como hemorragia. O jogo criado pelo garoto é direcionado para crianças e pré-adolescentes de 6 a 12 anos e é um dos projetos que a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) apresentou recentemente sob a forma de pôster no Virtual Summit, da Federação Mundial da Hemofilia (World Federation of Hemophilia).
O jogo de tabuleiro criado por Theo também ganhou um artigo no Haemophilia Jounal Suplement, jornal que mais publica matérias sobre a doença no mundo. “O game tem como objetivo facilitar o conhecimento das crianças sobre o tratamento da hemofilia, a fim de promover a superação de seus medos, além de construir força emocional para as crianças em relação ao tratamento”, explica Indianara Galhardo, mãe de Theo e vice-presidente da Abraphem. 
A mãe do garoto também explica que o jogo também pretende promover um relacionamento saudável entre as crianças e a hemofilia, membros da família e com profissionais de saúde. “Estamos orgulhosos do Theo. O game tem outros fundamentos e já está sendo colocado em prática na associação com outras crianças e pré-adolescentes”, complementa a mãe de Theo, que junto do marido Talles Galhardo, promove há anos ações em apoio à hemofilia em Apucarana.

Imagem ilustrativa da imagem Apucarenense desenvolve jogo sobre hemofilia

LUTA
Théo Galhardo foi diagnosticado com hemofilia quando tinha apenas um ano. Indianara conta que a descoberta foi em uma visita de rotina ao pediatra, quando ela questionou sobre a presença de hematomas no corpo da criança que levavam muito tempo para desaparecer. Após exames, a suspeita se confirmou. 
Com apoio do marido Talles, Indianara, que até então não tinha nenhum conhecimento sobre a doença, começou a se aprofundar no assunto e promover eventos de conscientização sobre o assunto, como a tradicional caminhada da hemofilia em Apucarana, e hoje é vice-presidente da Abraphem. (FERNANDA NEME)