Claudio Tapia, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), não esteve no simpósio realizado pela Conmebol neste sábado, em Moscou. Ele não quer se afastar do elenco antes da partida contra a Nigéria e fez parte, segundo um assessor do dirigente disse à reportagem, de reunião que foi uma espécie de "conselho de guerra" da seleção na sexta.
Com todos os jogadores presentes, Tapia e Mascherano falaram. O volante não é o capitão (a braçadeira é de Messi), mas é uma referência da equipe. Tão líder que deve a esta condição ter o seu nome incluído na lista dos 23 convocados. Sampaoli chegou a pensar em não chamá-lo.
Neste momento, as opiniões de Messi e do pai do camisa 10, Jorge, pesaram a favor do cabeça de área, que não tem decepcionado. Foi um dos melhores da Argentina nas duas partidas do Mundial, contra Islândia e Croácia.
Segundo o assessor de Tapia, a ideia era passar uma borracha no que aconteceu até agora na seleção. As atuações desastrosas, os erros individuais, as mudanças na equipe, as trocas de esquema tático. A uma vitória da classificação para as oitavas de final que parecia improvável, a Argentina quer convencer a si mesma que o Mundial vai começar na próxima terça-feira (26), diante dos nigerianos.