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Assaltos têm queda de 30% em Apucarana

Cindy Santos

| Edição de 09 de fevereiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O número de roubos caiu 30%, em Apucarana. Levantamento do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) aponta 423 assaltos em 2018, contra 318 em 2019. Ainda conforme a PM, a quantidade de roubos de veículos também caiu. Foram 47 casos registrados ano retrasado contra 27 no ano passado, queda de 43%. 
Em contrapartida, os furtos acresceram 9% e representam a maior parte dos crimes contra o patrimônio no município. Este tipo de delito, que inclui arrombamentos de casas e estabelecimentos comerciais, registrou 2.232 ocorrências em 2018. Em 2019, foram 2.439, mais que seis por dia. Os furtos de veículos também cresceram, passando de 176 para 222 no comparativo, aumento de 26%. 
De acordo com o comandante da 1ª Companhia do 10°BPM, tenente Thiago Mendes dos Santos, a redução dos assaltos é reflexo da intensificação das operações no município e nas cidades vizinhas. “O 10º BPM está implantando, por meio do comando, operações diárias de repressão, fiscalização e combate ao crime, sobretudo ao tráfico de drogas. Quanto mais a população e a bandidagem ver a polícia nas ruas, maior será a sensação de segurança”, afirma o tenente. 
Em relação a quantidade significativa de furtos no município, ele salienta a necessidade de a população aumentar os cuidados para não ser vítima deste tipo de crime. “A população tem que tomar muito cuidado em relação aos furtos. Não deixe objetos nos carros, como bolsas mochila, celular, para não correr o risco de o veículo ser arrombado. Também é preciso aumentar a segurança com alarme e trava”, orienta. 
Para reforçar a segurança de casas, o tenente orienta a instalação de grades nas janelas, cerca elétrica e alarme. “A população deve tomar muito cuidado, pois os moradores saem para trabalhar e a casa fica sozinha. Por isso é importante que a residência tenha um muro alto, um cão de guarda e contar com a colaboração dos vizinhos que podem acionar a polícia se ouvirem algo estranho”, afirma.