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BANCO DE PERFIS TEM ALCANCE NACIONAL

DA REDAÇÃO

| Edição de 18 de junho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas está sendo feita em todo estado. O diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, destaca que com um maior número de amostras no banco nacional de perfis, será mais fácil encontrar o paradeiro destas pessoas em qualquer lugar do País.

“Esta coleta é importante não só para o nosso trabalho aqui no Paraná, pois todas as polícias científicas do Brasil terão acesso no Banco de Perfil Genético. Muitas vezes o perfil das pessoas que estão desaparecidas pode estar em qualquer lugar do País, inserido no banco, mas se você não tiver o material dos familiares para o confronto de amostras, o caso pode ficar sem solução”, afirmou.
Serão coletadas, preferencialmente, amostras de dois familiares de primeiro grau. As amostras poderão ser confrontadas com restos mortais não identificados (ossada) e pessoas de identidade desconhecida cadastradas no Banco de Perfis genéticos, exclusivamente para fim de identificação humana.
Segundo a perita do Laboratórios de Genético Forenses da Polícia Científica do Paraná, Marianna Maia Taulois do Rosário, a coleta de amostras é bem rápida e as pessoas podem fazer sem medo. “O procedimento é indolor, pois apenas colocamos uma esponja no interior da bochecha para que esse material receba a mucosa oral. Depois ele é transferido para o cartão e encaminhando para o laboratório para fazer a extração do DNA”, afirma. (AEN)