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Beto Preto defende regionalização da Saúde

DA REDAÇÃO

| Edição de 20 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, defendeu ontem, a regionalização da saúde pública, durante um encontro sobre o Planejamento Regional Integrado (PRI), em Maringá.  

“O grande projeto do Governo do Paraná para a saúde é regionalizar, levar ela para mais perto das pessoas, valorizar o Sistema Único de Saúde, visando o benefício da sociedade, que é usuária do serviço. Agora, com a pandemia mais controlada, é o momento de revisarmos este trabalho iniciado em 2019, com as prioridades que foram colocadas e ponderarmos a importância de cada uma delas, considerando a nossa realidade atual”, disse.
O Grupo Condutor Estadual organizou as oficinas do PRI iniciando em Maringá (Macrorregião Noroeste) e Londrina (Macrorregião Norte, entre os dias 20 e 21). Na próxima semana será em Foz do Iguaçu (Macrorregião Oeste, dias 25 e 26) e Paranaguá (Macrorregião Leste, dias 28 e 29).
Desde anteontem as equipes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), do Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), e dos municípios de abrangência da Macrorregião Noroeste, estão voltadas para a discussão e articulação de ações da Rede de Atenção à Saúde para elaboração de Planos Regionais e Macrorregionais, a partir da construção do PRI.
O secretário destacou pontos importantes que devem ser incluídos na elaboração destes documentos. “Temos algumas questões que são indispensáveis do ponto de vista da saúde pública, principalmente após a pandemia da Covid-19, como a retomada dos procedimentos cirúrgicos eletivos, o cuidado com a Atenção Primária, o que faremos com os que tiveram sequelas desta doença e como expandiremos o atendimento da saúde mental”, destacou.
Ainda durante a reunião, houve a apresentação dos índices de adesão por parte dos municípios nos mais diversos pontos de atenção da Saúde, com destaque para as ações voltadas ao combate da Covid-19 em todo o Estado. As considerações incluem a diminuição na procura por vacinas já elencadas no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e exames comuns do SUS, considerando a preocupação da população voltada somente para o coronavírus. 
“Temos que caminhar entre esses desafios que nos foram colocados neste período de pandemia e retomar a construção deste documento que norteia as ações de maneira regionalizada, baseado na necessidade individual e coletiva de cada região. Precisamos criar condições para debater esse planejamento ascendente e avançarmos de maneira objetiva e resolutiva, visando o bem comum da sociedade”, concluiu Beto Preto.